Você sabia que a fauna brasileira tem mais de 5400 espécies de peixes e invertebrados? Dessa quantidade, cerca de 10% catalogadas correm risco de extinção.
Por esse motivo, é cada vez mais urgente e necessária a atividade de pesca consciente e a boa utilização dos recursos aquáticos. É aí que entra a Engenharia de Pesca.
Já ouviu falar dessa área de atuação? Se você gosta de peixes e tudo o que envolve o assunto, essa pode ser a profissão ideal para você.
Neste post, contamos sobre o curso, a grade curricular, o mercado de trabalho e muito mais! Para ficar por dentro, basta continuar a leitura. Vamos lá?
A Engenharia de Pesca é um nicho que pertence a duas áreas: Engenharia e Ciências Biológicas. Nesse sentido, ela desempenha diversas atividades relacionadas à fauna aquática e à melhor utilização dos recursos naturais aquáticos.
Entre outros temas, essa Engenharia estuda:
A graduação em Engenharia de Pesca tem o título de bacharelado e duração média de 10 semestres (5 anos). Com o curso, o profissional pode atuar em 4 setores:
Para o aluno conseguir o tão sonhado diploma, precisa fazer o estágio obrigatório e, dependendo da instituição, o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
Está gostando da ideia de cursar Engenharia de Pesca? Saiba que ela é diferente das demais engenharias. Isso porque também inclui as matérias de Ciências Biológicas.
A seguir, confira algumas disciplinas que compõem a grade curricular do curso.
Se você já pesquisou sobre o assunto antes, provavelmente já se deparou com a Engenharia de Aquicultura. É comum que as pessoas se confundam entre as duas engenharias, afinal, são do mesmo ramo. Entretanto, elas são cursos diferentes e têm áreas de atuação também distintas.
A principal diferença é o foco da graduação. A Engenharia de Pesca é voltada para a pesca extrativa, dinâmica de populações, atividades de ecologia, navegação e ordenamento de pesqueiro.
Já a Engenharia de Aquicultura não inclui a atividade pesqueira. Ela tem o foco na criação de peixes e outras espécies cultiváveis, como rãs, algas e camarões, e construção de complexos aquícolas.
As atividades do engenheiro de pesca incluem colocar em prática tudo o que foi aprendido na graduação, melhorar o aproveitamento dos recursos naturais e preservar a fauna aquática.
Dessa maneira, ele é responsável por fazer a análise, o planejamento e o desenvolvimento de trabalhos ligados ao cultivo, à captura e à comercialização de peixes e outros animais aquáticos.
O profissional também atua no planejamento e na construção de infraestrutura, como lagos, cativeiros e barragens, no desenvolvimento da produção pesqueira, na instalação e na manutenção de equipamentos da indústria pesqueira.
Na área de aquicultura, ele desenvolve projetos de viveiros e fazendas, propondo técnicas de acordo com as leis vigentes, e pode prestar consultoria para produtores.
Na parte social, orienta pescadores com objetivo de aumentar a produção sem prejudicar a fauna aquática.
Por fim, pode atuar em pesquisas e estudos de novos métodos de criação, melhoria genética de animais e controle das águas.
Primeiramente, é preciso gostar de assuntos relacionados a peixes, pesca, animais aquáticos etc. Afinal, é nisso que o engenheiro de pesca trabalha. Além disso, é importante ter, pelo menos, curiosidade sobre leis de navegação e por reprodução de animais.
Aliás, não pense apenas que se refere às espécies marinhas. O profissional também atua em todos os tipos de água — doce, salgada, interiores e de estuário. Sendo assim, embora a profissão se chame Engenharia, também é necessário se interessar por Biologia.
A Engenharia de Pesca é um curso superior não muito tradicional. Por esse motivo, pode ser difícil encontrá-lo nas instituição de ensino. A seguir, confira algumas universidades que oferecem essa graduação:
Depois de entender mais sobre a Engenharia de Pesca, você pode estar se perguntando: e o mercado de trabalho, como é? Saiba que ele é bem promissor, já que a mão de obra especializada ainda é pouca para a demanda do país, que é extenso em área costeira e rios.
As melhores oportunidades se concentram em Santa Catarina, pois é onde fica o maior polo de indústrias pesqueiras do Brasil. Há também a possibilidade de trabalhar no setor público, no IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente dos Recursos Naturais Renováveis), em gestão de recursos pesqueiros e política de pesca e aquicultura.
Além das oportunidades no mercado de trabalho, outra curiosidade comum ao se decidir por uma profissão são as possibilidades de ganhos. Afinal de contas, queremos ser bem-remunerados, não é mesmo? Obviamente, o salário pode variar conforme o cargo, região, porte da empresa e experiência, mas a média é de 3.500 reais e o teto gira em torno de 7.500 reais.
A Engenharia de Pesca é uma área que oferece muitas oportunidades de crescimento na carreira e de boas remunerações. Portanto, se você gosta de Biologia e de exatas, além de peixes e tudo o que envolve as águas, essa pode ser a sua profissão ideal!
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