Com o fortalecimento do agronegócio no Brasil, os profissionais que estudam Engenharia Agroindustrial Agroquímica têm um mercado com amplas possibilidades de atuação. No entanto, a formação é restrita a apenas uma universidade em todo o país, mas existem muitos profissionais que se formam em Agronomia e decidem fazer uma especialização em Agroquímica.
Para você conhecer mais sobre esse curso que é pouco comentado, mas de grande importância no desenvolvimento econômico, elaboramos este post com informações imperdíveis. Vem com a gente e fique por dentro!
O curso de Engenharia Agroindustrial Agroquímica tem o objetivo de formar profissionais aptos a atuar em indústrias de fertilizantes, conservantes, papel e celulose, resinas, óleos vegetais, biocombustíveis, entre outras.
Dessa maneira, são dez semestres em período integral no grau bacharelado no campus de Santo Antônio da Patrulha da Universidade Federal do Rio Grande (FURG).
São 50 vagas oferecidas anualmente, com uma nota de corte de 576.15 na modalidade presencial, aceitando a pontuação obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) via Sistema de Seleção Unificada (Sisu).
A formação mescla disciplinas nas áreas da Química, Biologia, Física, Matemática, Processos Industriais, enfim, a faculdade é uma junção entre Exatas e Biológica.
Portanto, o aluno precisa estar bem focado na decisão, pois as matérias exigem comprometimento e muito estudo aprofundado, como no caso de Cálculo, Termodinâmica, Contabilidade, Sistemas Agroindustriais etc.
Além disso, há disciplinas práticas que envolvem bem o dia a dia da profissão.
Entre elas, podemos citar Técnicas em Óleos Vegetais, Técnica Álcool Química, Técnica em Biocombustíveis, Técnica em Óleos Essenciais, entre muitas outras.
Existem 65 disciplinas que devem ser cumpridas ao longo dos cinco anos da graduação em Agroquímica.
O aluno pode escolher os créditos ao longo do período integral em um quadro de sequência lógica com as respectivas cargas horárias e os períodos que devem ser estudados na faculdade.
Há muitas matérias, inclusive estágio supervisionado, sempre unindo teoria e prática. Veja algumas delas:
Além das citadas, há muitas outras, tendo em vista que a grade curricular do curso de Engenharia Agroindustrial Agroquímica é bem extensa.
Outro aspecto que deve ser enfatizado é que o curso exige a apresentação de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e estágio supervisionado.
Como esse profissional tem que trabalhar com a aplicação da química na agricultura, o perfil é de pessoas que gostam de Ciências e Matemática, com raciocínio lógico e também olhar analítico.
Basicamente, são estudantes que estão ligados em Exatas e Biológicas, que têm capacidade para solucionarem problemas e com espírito de liderança, principalmente para atuarem com gestão.
O engenheiro agroindustrial e agroquímico também deve gostar de experimentos, com facilidade de comunicação e escrita para desenvolver projetos. Isso porque geralmente trabalhará de maneira multidisciplinar.
Portanto, uma boa dica é você investir no autoconhecimento para observar se o seu perfil é de um profissional de Agroquímica.
Observe em quais disciplinas você se sai bem e os sonhos que te atraem ao longo da vida.
No caso dessa profissão específica, o dia a dia é em indústrias, ambientes de laboratórios e em constante contato com substâncias que necessitam de inúmeros cuidados e procedimentos.
O salário do engenheiro industrial agroquímico fica na média do engenheiro agrícola, com uma média inicial de R$ 6.043.
No entanto, há variações de acordo com os estados brasileiros, podendo girar na ordem de R$ 7.522. O teto da profissão fica na média de R$ 17.151, mas há ganhos maiores para quem se destaca em grandes indústrias, como as multinacionais.
Em uma que produz defensivos agrícolas, por exemplo, com atuação mundial, um engenheiro que lidere equipes e chefie o setor pode chegar a ganhar mais de R$ 20.000.
Mas tudo dependerá de especializações e domínio de outros idiomas, como inglês, espanhol e alemão.
Como informamos acima, somente a Universidade Federal do Rio Grande, no Rio Grande do Sul, no campus de Santo Antônio da Patrulha, oferece o curso de graduação em Engenharia Agroindustrial Agroquímica.
Mas quem se forma em outras áreas da Engenharia pode fazer especializações em Agroquímica, ou seja, trata-se de uma pós-graduação que atrai agrônomos, engenheiros químicos, engenheiros de produção, entre outros.
O mercado de trabalho para quem se forma em Engenharia Agroindustrial Agroquímica está em expansão não só no Brasil como no mundo.
Isso porque o setor agroindustrial tem se desenvolvido muito nos últimos anos, destinando uma grande contribuição na economia regional e nacional.
Entre os setores de destaque, podemos citar a produção de defensivos agrícolas, fertilizantes, pesticidas, transformação e agregação de valor aos bens agrícolas.
Além disso, há amplo espaço em pesquisas voltadas à agroindústria, objetivando a utilização de novas matérias-primas, no desenvolvimento de projetos sustentáveis e ainda de inovações no campo.
Sabendo-se que o agronegócio deve representar cerca de 30% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas do país, em 2021, quem se forma nessa profissão certamente se destaca no mercado de trabalho.
Outro ponto favorável é que há poucos profissionais especializados nesse segmento, sendo um atrativo a mais para você encarar essa faculdade.
Na rotina do engenheiro agroquímico, podemos citar a indústria química ligada à agroindústria, seja em atividades de gestão ou alinhadas com o processo produtivo.
Os biocombustíveis também se apresentam como um excelente mercado para esse profissional, ou seja, há um leque de opções dentro desse nicho da indústria.
Portanto, se você ficou interessado em Agroquímica, mas gostaria de obter uma formação mais ampla, há ainda a opção de cursar outra Engenharia e fazer uma especialização na área. O importante é sempre investir na realização dos seus sonhos.
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