Nos últimos 20 anos, a quantidade de serviços e atividades que envolvam internet e tecnologia cresceu consideravelmente, principalmente devido ao maior número de pessoas que hoje tem acesso à rede. Nesse contexto, várias profissões passaram a se destacar no mercado de trabalho, como é o caso do desenvolvedor de software.
Área que podemos classificar como recente, a criação e o desenvolvimento de softwares é uma demanda que está presente em empresas dos mais variados ramos, sejam elas operadoras telefônica, sejam laboratórios que realizam exames clínicos.
Mas você já sabe o que faz um desenvolvedor de software e como se tornar um? Acompanhe o texto até o final para conhecer!
É o profissional que é capaz de criar, desenvolver, otimizar, reparar e realizar tarefas acerca de um software para dispositivos eletrônicos em geral (celulares, notebooks etc.). Com isso, o desenvolvedor de software é o grande responsável por garantir o adequado funcionamento de programas ligados ao sistema operacional de uma máquina.
Como perfil, é muito importante ressaltarmos que essa área exige excelentes conhecimentos em matemática, raciocínio lógico e sistemas computacionais. Isso porque, para criar qualquer coisa que se relacione com dispositivos eletrônicos (principalmente softwares), é imprescindível ter habilidades em linguagens de programação.
Como o próprio nome sugere, a sua principal função é a de participar de todas as etapas de produção de um software. Ou seja, o papel desse profissional vai muito além de apenas programar computadores, englobando todo um projeto.
Para ficar mais simples de compreender essa função, imagine que uma empresa de roupas deseja digitalizar o seu serviço de venda e contrate um desenvolvedor de software para a criação de um aplicativo próprio.
Como primeira etapa do processo, o profissional contratado realizará um levantamento de informações técnicas, tais como:
Após providenciar a coleta de todas as informações técnicas, o próximo passo do desenvolvedor é começar a pensar na formulação de um software protótipo.
Essa fase é extremamente trabalhosa e talvez a que demande mais tempo do projeto. Isso porque é nesse período que são cogitadas várias ideias, as quais, para serem descartadas ou aprovadas, muitas vezes, são definidas na base da tentativa e do erro.
Depois de escolher o protótipo que teve o melhor desempenho junto às funcionalidades requeridas pelo cliente, o desenvolvedor fica encarregado de testá-lo.
Na etapa de teste, o aplicativo basicamente será avaliado em quesitos técnicos, como estabilidade, compatibilidade computacional e velocidade de processamento.
Mesmo que o protótipo seja muito bem planejado, é praticamente impossível um software passar da fase de teste sem que necessite de alguns ajustes. Com isso, é nesse momento que o desenvolvedor identifica os possíveis pontos de melhoria do aplicativo.
Com os testes realizados e todos os ajustes devidamente efetuados, o software poderá, então, ser homologado pelo seu desenvolvedor. Em outras palavras, é aqui que o criador do aplicativo atesta que ele está pronto para uso.
Mesmo posteriormente à sua elaboração e ao correto funcionamento, o desenvolvedor do aplicativo não deixa de trabalhar nele. Isso porque, periodicamente, o software necessitará de manutenções e pequenos ajustes, os quais apenas quem o desenvolveu conseguirá fazer com mais facilidade.
Muita gente acha que essas duas profissões são equivalentes, contudo, é relevante esclarecermos que esse pensamento, de certa forma, é um equívoco.
Como ressaltamos anteriormente, o desenvolvedor participa de todas as etapas da elaboração do projeto de criação de um software. Já o programador fica responsável por executar serviços que se relacionam apenas com as linguagens de programação.
Desse modo, todo desenvolvedor de software também é um programador, mas nem todos programadores são capazes de desenvolver um software.
A carreira de um desenvolvedor de software basicamente se concentra em oportunidades disponibilizadas pelo mercado de trabalho privado, já que essa trajetória é a que normalmente paga mais.
Com isso, é comum esse profissional, logo depois de se formar, ingressar no mercado de trabalho sem grandes dificuldades, atuando em instituições que necessitam de serviços digitais a nível de softwares.
É bem relativo fixar uma faixa salarial para essa área, já que há outros fatores que precisam ser considerados para essa definição (tamanho da empresa, custo de vida da cidade, anos de atuação no mercado, entre outros).
Entretanto, para termos uma ideia, um desenvolvedor de software em início de carreira recebe em média R$ 2.500,00. Já para os que têm mais experiência na área, é possível alcançar remunerações por volta de R$ 8.000,00 (ou mais, caso alcancem cargos de gerência).
Não há uma graduação com esse nome específico. Com isso, o mais comum é o profissional se formar em algum curso da área de computação (Ciência da Computação, Sistemas de Informação e Engenharia de Sistemas, por exemplo) e, posteriormente, aprofundar os conhecimentos em software em um curso livre, com poucas horas de duração.
Portanto, após a leitura deste post, fica mais simples entender o porquê de o desenvolvedor de software ser um profissional tão requisitado atualmente no mercado de trabalho. Vale lembrar-se de que, para os estudantes que desejam ingressar nessa área, é essencial gostar muito de matemática, cálculos e raciocínio lógico.
Este conteúdo explicando mais sobre a profissão de um desenvolvedor de software foi válido para você? Então leia também tudo sobre o curso de Sistemas de Informação!
Com o fortalecimento do agronegócio no Brasil, os profissionais que estudam Engenharia Agroindustrial Agroquímica têm…
A internet possibilita que uma marca pessoal ou empresarial alcance o mundo inteiro. Ao investir…
O cuidador de idoso é o profissional responsável em cuidar de uma pessoa de idade…
O tecnólogo em Gestão de Segurança Privada é uma grande oportunidade para quem busca boas…
Conheça mais sobre a formação em Jogos Digitais e as oportunidades que esse mercado pode…
Você começou a listar as profissões que despertam o seu interesse, mas sente que não…