Você já deve ter ouvido falar que o petróleo é o “ouro negro”, certo? Ou, pelo menos, sabe a importância desse combustível fóssil para a sociedade atual. Assim, o curso de Engenharia de Petróleo visa formar profissionais para atuar junto ao setor petrolífero.

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O engenheiro de petróleo combina conhecimentos em mineração e geologia com as técnicas da engenharia para descobrir e explorar poços e jazidas de petróleo. O profissional é cobiçado e valorizado no mercado.

Tem interesse na área e quer saber mais sobre a graduação e a profissão antes de decidir qual curso fazer? Continue a leitura e fique por dentro do assunto!

Engenharia de Petróleo: o que é?

A Engenharia de Petróleo é a área especializada em todos os processos da cadeia produtiva dos hidrocarbonetos. Isso inclui tanto o óleo quanto o gás natural. Assim, é função do engenheiro de petróleo fazer o planejamento e a supervisão da logística de operações de exploração, refino, produção, transporte e comercialização do petróleo.

Fundamentos de Engenharia de Petróleo

Essa é uma das disciplinas introdutórias do curso de Engenharia de Petróleo. Ela é importante para o entendimento dos conceitos básicos e técnicos da área, além de suas aplicações.

Engenharia de Petróleo: curso

A sociedade moderna dificilmente encontra um produto, ambiente ou bem que não contenha compostos derivados do petróleo. A origem desse composto é natural, não renovável e de ocorrência limitada.

O petróleo movimenta bilhões de dólares e faz parte de uma extensa atividade industrial, empregando milhares de profissionais. A cada dia, surgem tecnologias e equipamentos mais sofisticados para extração, refino e descoberta de novas jazidas de petróleo.

Assim, o curso vem ganhando cada vez mais espaço no mercado. A graduação é oferecida na modalidade bacharelado e tem duração média de 5 anos. Também é possível que ele tenha outros nomes, como Engenharia de Exploração e Produção de Petróleo.

Grade curricular

Nas disciplinas básicas do curso, você vai aprimorar seu conhecimento em Física, Química, Matemática e Programação. Em geral, esse ciclo dura os dois primeiros anos da graduação.

Depois, começam as matérias específicas do curso. Entre elas, estão:

  • Geologia do Petróleo;
  • Fundamentos da Perfilagem;
  • Química do Petróleo;
  • Petrofísica;
  • Ciência dos Materiais;
  • Engenharia de Reservatórios;
  • Mecânica das Rochas;
  • Engenharia de Produção de Petróleo;
  • Análise de Risco Ambiental;
  • Métodos Geofísicos.

No último ano do curso, o estudante deverá realizar o estágio obrigatório e elaborar o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

Faculdades Engenharia de Petróleo

O curso de Engenharia de Petróleo pode ser feito em faculdades públicas ou privadas de todo o Brasil. Entre as principais instituições que oferecem a graduação, estão:

  • Universidade Federal do Espírito Santo (UFES);
  • Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF);
  • Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio);
  • Centro Universitário Vila Velha (UVV);
  • Universidade Federal Fluminense (UFF);
  • Universidade Federal da Bahia (UFBA);
  • Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ);
  • Universidade Estácio de Sá (UNESA);
  • Universidade do Grande Rio Professor José de Souza Herdy (UNIGRANRIO);
  • Universidade Iguaçu (UNIG).

Nota de corte

No Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2020, a menor nota de corte para Engenharia de Petróleo foi de 647.33 pontos. A nota foi registrada para a modalidade Ampla Concorrência na Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), no Rio Grande do Norte.

Já a maior nota de corte (794.16 pontos) foi registrada na Universidade Federal do Pará (UFPA), na cidade de Salinópolis.

Entre as universidades estaduais, a menor nota de corte foi 689.68 pontos, na Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF), no Rio de Janeiro. A maior nota foi 784.19, na Universidade de São Paulo (USP).

No Programa Universidade Para Todos (Prouni) 2020, a menor nota para Engenharia de Petróleo foi 597.96 pontos, na Universidade Paulista (Unip). A bolsa concedida foi de 100%.

Já a maior nota registrada para a bolsa integral foi de 705.66, na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

Mercado de trabalho

A graduação em Engenharia de Petróleo proporciona alta empregabilidade no Brasil. A boa notícia é que tanto o setor público quanto o privado contratam esse profissional. Afinal, o país é um importante produtor desse recurso e faltam profissionais especializados no setor.

O recém-formado tem muitas oportunidades para ser contratado. Com a descoberta dos depósitos de pré-sal nos últimos anos, o engenheiro de petróleo passou a ser ainda mais procurado nas regiões costeiras do Brasil, especialmente em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Existem novos campos de atuação se destacando no mercado, especialmente com a evolução das fontes de energia mais limpas. Essa área tem uma perspectiva bastante positiva, já que a sociedade busca, cada vez mais, soluções sustentáveis.

A Engenharia de Petróleo também é uma boa carreira para quem procura oportunidades de experiências internacionais no exterior. É possível encontrar vagas em grandes multinacionais nesse segmento de mercado.

Engenharia de Petróleo: salário

Para atuar como engenheiro de petróleo, é necessário se graduar em uma das faculdades de Engenharia de Petróleo reconhecidas pelo MEC. Depois, o profissional deve fazer o registro no Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CREA) do estado em que pretende atuar.

Em média, o engenheiro de petróleo recebe um salário inicial de R$ 7.806,00. Com mais tempo de experiência na área, essa remuneração pode chegar a R$ 12.927,00. No Brasil, a média salarial para esse profissional é de R$ 8.478,00. Nada mal, não é mesmo?

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Carreira

O engenheiro de petróleo trabalha com todo o processo de produção de gás natural, petróleo e biocombustível. É fundamental que o profissional domine os métodos e tecnologias da área.

Além dos conhecimentos de engenharia, esse engenheiro trabalha com os conceitos de geologia e mineração. Ele pode atuar em:

  • petrolíferas;
  • refinarias;
  • indústrias petroquímicas;
  • institutos de pesquisa;
  • plataformas marítimas.

Quem atua nessa área tem grandes responsabilidades, como coordenar e planejar a produção dos recursos de forma segura e sustentável. Entre as etapas envolvidas nesse trabalho, estão:

  • estudos geológicos;
  • prospecção de reservatórios;
  • exploração e produção;
  • refino e beneficiamento;
  • transporte;
  • logística e comercialização.

Agora que você conhece mais sobre a carreira e o curso de Engenharia de Petróleo, pode analisar se essa opção é a ideal para você. Se ainda estiver em dúvida, lembre-se de que é possível fazer um teste vocacional para ajudar no processo de decisão.

A escolha profissional é um momento importante na vida. Por isso, não deixe de complementar a leitura e confira 5 dicas para ajudar na escolha do seu curso!

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