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O que faz um paleontólogo? Veja tudo sobre a profissão!

Não são poucas as obras audiovisuais (como filmes, séries, documentários etc.) que mostram a área da paleontologia e fazem referência a ela. Porém, como nunca há um detalhamento ou aprofundamento nessa profissão, muita gente segue se perguntando sobre o que faz um paleontólogo.

Quando se trata dos vestibulandos, as dúvidas são elevadas ao quadrado, não é mesmo? Ainda mais porque eles também querem saber qual a formação dessa área, o que se estuda nela, qual o perfil do profissional e muito mais.

Pensando nisso, trouxemos um post que vai revelar diversos detalhes sobre a carreira e o mercado de trabalho do paleontólogo. Confira!

Neste primeiro tópico, vamos esclarecer o que faz um paleontólogo, combinado? De maneira resumida, ele é o profissional que atua com a pesquisa, a identificação e a catalogação de achados fósseis. Isto é, itens que podem ser de diversos animais e plantas ou de materiais naturais (como rochas, restos vulcânicos, sedimentos etc.).

Essas peças têm um valor histórico imensurável, pois ajudam os pesquisadores e cientistas a traçarem com riqueza de detalhes os períodos históricos e geológicos da Terra.

Isso sem falar que elas carregam consigo vestígios concretos da evolução da natureza e do ser humano, o que nos permite conhecer espécies que foram extintas no passado e o que causou o desaparecimento delas. Um exemplo clássico aqui é o dos dinossauros.

Vale comentar ainda que a paleontologia é diferente da arqueologia, pois esta última foca em achar vestígios históricos construídos e/ou moldados pelo homem para estudar a cultura, a sociedade e as relações interpessoais ao longo dos milênios.

As áreas de atuação de um paleontólogo são diversas. Isso porque o trabalho dele depende não de um campo de atividades predeterminadas, mas sim das linhas de pesquisa em que ele está envolvido.

Dois exemplos que deixam isso mais claro são as linhas de paleozoologia e palinologia. A primeira se dedica à investigação e à análise de fósseis de animais conhecidos e desconhecidos — e as respectivas formas primárias deles.

Já a segunda, por sua vez, é voltada a procurar e examinar amostras de fósseis do ecossistema nas eras geológicas e como eles se alteraram desde então.

Como já pontuamos o que é um paleontólogo e o que ele faz, que tal falarmos agora sobre o perfil profissional de quem segue essa carreira? Isso porque ele é conhecido pela resiliência, a proatividade, a inteligência emocional, a capacidade aguçada de raciocínio lógico e abstrato e a paixão pelo conhecimento científico.

Características que são essenciais em um trabalho que você realiza, em muitos casos, sem ter uma precisão exata do que pode encontrar e quando isso vai acontecer.

Mercado de trabalho

O paleontólogo pode trabalhar em projetos desenvolvidos em sítios geológicos e paleontológicos, supervisionando e realizando mapeamentos, levantamentos e escavações em que se encontram dezenas ou mesmo centenas de achados fósseis.

Outros profissionais, por sua vez, optam por seguir a carreira pública em órgãos como o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), visando a preservação desses espaços contra as ações ilegais de terceiros.

Além disso, é possível se dedicar à coleta, à manutenção e à exposição de fósseis em museus de paleontologia, história natural e ciência.

Onde estudar Paleontologia

Depois de tudo o que leu até aqui, você decidiu que quer seguir formação na área? Pois é importante saber uma coisa: não existe graduação em Paleontologia. Surpreso?

Pois é, para estudar esse segmento e, posteriormente, poder atuar nele é preciso fazer um curso de Ciências Biológicas. Nele, você aprende sobre os processos de evolução dos seres vivos, as morfofisiologias animal e vegetal, os aspectos biogeográficos de cada região do mundo e os conceitos de geologia e paleontologia.

No entanto, é importante frisar que ao se graduar você se torna somente um biólogo. A partir daí é preciso dar um segundo passo: fazer uma pós-graduação em Paleontologia, o que significa concluir um mestrado e um doutorado. Somente após esse percurso — que envolve muita pesquisa científica — é que você se habilita como um paleontólogo.

O bom é que para o seu primeiro passo — isto é, iniciar a graduação em Ciências Biológicas — não faltam opções. Muitas faculdades ofertam essa formação ao redor do país, como a Anhanguera, a Unopar, a Pitágoras, a Unic e a Unime.

Como o segmento da paleontologia é multifacetado e envolve conhecimentos de diversos campos, é comum que, antes de iniciar a pós-graduação para se tornar um paleontólogo, o biólogo se envolva com uma ou mesmo mais formações complementares.

Essa é uma forma não só de ter um currículo mais extenso, mas principalmente de delimitar as atividades que realizará e o local de intervenção e escavação em que trabalhará — que pode se tratar de reservas florestais, desertos, montanhas, cavernas, zonas submersas, parques nacionais etc. Entre as formações complementares mais comuns estão:

  • Geologia: que se aprofunda na exploração, demarcação e avaliação de áreas terrestres com a finalidade de achar amostras minerais, sedimentais, biológicas e de recursos naturais que ajudem no desenvolvimento social e urbano;
  • Geografia: que estuda os diferentes aspectos da superfície terrestre, como o clima, a ecologia e os solos, além da melhor forma de controle e manejo dos recursos;
  • Biomedicina: que se aprofunda na prática de análises clínicas, diagnóstico por imagem e mapeamento genético de seres vivos e diferentes espécies de micro-organismos — como é o caso daqueles que existentes em sítios geológicos;
  • Oceanografia: que estuda a dinâmica dos oceanos, a geologia de zonas costeiras, a ecologia marítima e as características dos ambientes sedimentares submersos (nos quais se acumulam achados pré-históricos muitas vezes integrais).

E então, ficou mais claro o que faz um paleontólogo e o que é preciso para seguir essa carreira? Pois comece a pesquisar pela instituição de ensino na qual você vai estudar e, em especial, a planejar a sua jornada acadêmica, traçando projetos de extensão e iniciação científica para participar.

Afinal, isso aumenta as suas experiências universitárias e ainda conta muito para capacitá-lo para os programas de mestrado e doutorado em Paleontologia.

Além disso, não deixe de fazer o nosso teste vocacional. Ele vai ajudá-lo a ter certeza de que está no curso certo e, de quebra, até mesmo dar o suporte para você encontrar a formação complementar ideal para o seu futuro!

Orientu

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