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Quando o assunto de uma conversa é decoração, você é o tipo de pessoa que logo presta atenção e tem uma opinião a dar por gostar do tema e, sempre que tem oportunidade, se manter inteirado dele? Então a formação em Design de Interiores pode ser uma excelente opção quando for a sua hora de prestar vestibular.
Afinal, o planejamento e concepção de ambientes internos é o ponto-chave desse curso. Ficou interessado em saber mais sobre essa graduação? Em especial, como ela prepara o estudante para um mercado de trabalho desafiador e marcado pela renovação constante de tendências? Pois acompanhe o nosso post até o fim!
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O que é Design de Interiores?
O Design de Interiores é o segmento que monta a decoração de cômodos em lares e ambientes em espaços comerciais, sejam eles isolados, sejam eles conjugados (inclusive com áreas externas). Para tanto, os profissionais da área produzem a planta do local e, a partir dela, planejam todos os detalhes que vão compor o recinto, como mobiliário — muitas vezes, idealizados e produzidos por eles próprios —, itens decorativos, instalações elétricas e luminotécnicas, materiais usados para revestir as superfícies, acabamentos etc.
O grande “X” da questão é que a escolha dessas peças não é pensada apenas pelo viés estético. O trabalho do designer de interiores é ir além do impacto visual, pensando em questões que melhorem a usabilidade do espaço e o tornem mais confortável e convidativo para as pessoas no dia a dia.
Design de Interiores: curso
Se você quer seguir a carreira de designer, o caminho mais simples é realizar um curso tecnológico de Design de Interiores. Com duração média de dois anos, ele oferece uma formação centrada nas atividades que são requisitadas pelo mercado.
O objetivo disso é simples: preparar os alunos para desenvolver não apenas um senso estético sobre a formulação de ambientes internos, mas também capacitá-los a conhecer a fundo sobre aspectos legais envolvendo construções e impactos ambientais e o principal: a dominar técnicas de decoração, acústica, ergonomia, luminotécnica, marcenaria, uso de softwares 3D etc. Nessa graduação, você vê disciplinas como:
- Conforto Acústico e Luminotécnica;
- Profissão e Ética;
- Responsabilidade Social e Ambiental;
- Ergonomia e Acessibilidade;
- Elaboração de Projetos;
- Paisagismo;
- Modelagem 3D;
- Desenho e Perspectiva;
- Indústria Criativa e Design;
- Design de Pequenos Objetos;
- Desenho de Mobiliário;
- Gerenciamento de Obras;
- Estética e História da Arte.
Contudo, há outra possibilidade para atuar na área: fazer um curso de Arquitetura e Urbanismo. Nesse caso, você se forma como arquiteto após a conclusão de 10 semestres e pode trabalhar com projetos arquitetônicos que envolvem desde a idealização de prédios e demais instalações urbanas até a formulação de espaços públicos que impactam a mobilidade, a acessibilidade, o controle e a proteção ambiental e o lazer social dos cidadãos.
Ao escolher a primeira atividade, você pode se dedicar exclusivamente à decoração de interiores dos mais diferentes imóveis públicos e privados. O trabalho é, basicamente, o mesmo que é realizado pelo designer de interiores.
A diferença é que, por ser um arquiteto, você tem a possibilidade de realizar uma reformulação mais profunda nos ambientes, o que inclui não só obras de construção, mas também mudanças na estrutura física do local — funções estas que são permitidas apenas aos profissionais de Arquitetura e Urbanismo, conforme previsto na Lei nº 12.378/10.
Design de Interiores: faculdades
A graduação em Design de Interiores é amplamente oferecida por faculdades particulares, onde é possível fazê-la presencialmente, a distância ou de forma semipresencial. Abaixo, você confere uma lista com algumas das principais instituições:
- Faculdade Anhanguera;
- Universidade Santa Cecília;
- Centro Universitário Tiradentes;
- Centro Universitário de João Pessoa;
- Universidade Potiguar;
- Universidade Paulista;
- Faculdade Farias Brito;
- Universidade Vila Velha;
- Faculdade Pitágoras;
- Universidade Cruzeiro do Sul.
Design de Interiores: Senac
É interessante comentar que muitas escolas profissionalizantes, como o Senac, oferecem o curso técnico de Design de Interiores. Porém, não o confunda com uma graduação, pois ele não é uma formação acadêmica. Quem o faz pode, sim, trabalhar na área e assistir o designer graduado na área. No entanto, é este último quem está apto a realizar, supervisionar e promover alterações nos projetos de decoração de interiores.
Mercado de trabalho
Depois de falar a respeito da formação necessária para ser um designer de interiores, chegou o momento de trazer pontos importantes sobre o mercado de trabalho para quem deseja seguir essa área. Por isso, fique atento às próximas informações!
Design de interiores: salário
Os dados do site Vagas indicam que o designer de interiores no Brasil tem um ganho médio de R$ 2.574,00. No entanto, é válido lembrar que esse valor podem ser ainda maior no caso daqueles que atuam como profissionais freelancer, visto que a renda deles é composta não pela carga horária ou cargo ocupado, mas sim pela quantidade de projetos que eles realizam ao longo de um mês.
É preciso comentar também que, caso a formação do designer seja Arquitetura e Urbanismo, ele ganhará conforme o piso salarial estabelecido na Lei 4.950-A/66. Sem falar, que ainda terá leque muito maior de atividades profissionais.
Design de Interiores: carreira
O designer de interiores pode trabalhar em estúdios de design de mobiliário, escritórios de arquitetura e decoração, negócios de consultoria de ambientação residencial ou comercial e agências de composição visual para o segmento varejista. Além disso, há vários profissionais que depois de alguns anos de experiência acabam empreendendo e montando empresas no segmento — mesmo que atuem sozinhos.
Design de Interiores: tendências da área
A área de Design de Interiores é bem versátil, estando sempre em constante mudança para atender aos diferentes clientes. Não é para menos que muitos profissionais se dedicam a realizar projetos absorvendo correntes que fazem parte do estilo de vida de milhares de pessoas e que estão em alta no mercado, como a sustentabilidade e o veganismo — duas perspectivas que interferem fortemente não só na escolha de móveis e objetos decorativos, mas também na composição, alteração e utilização dos ambientes.
Porém, não há dúvidas de que a maior tendência do ramo é o serviço de decoração online. Isso porque, por meio de plataformas virtuais, os usuários podem entrar em contato com designers e solicitar a eles projetos reduzidos/parciais de um ou mais cômodos em vez de toda a residência. Dessa forma, o trabalho deles é popularizado e a demanda aumenta significativamente graças ao custo-benefício ofertado.
Como mostrado, para atuar com Design de Interiores você tem duas alternativas: fazer um curso tecnólogo na área ou se graduar em Arquitetura e Urbanismo para depois focar a carreira nessa atividade, especializando-se nela. Portanto, é essencial refletir sobre qual é o melhor caminho a seguir para o seu futuro e qual deles trará mais oportunidades de crescimento e realização profissional.
Curtiu o post e quer uma ajuda extra para se decidir? Então não se esqueça de fazer um teste vocacional para definir com qual das duas formações há maior compatibilidade!