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Se tem uma dúvida recorrente entre muitos estudantes, certamente, ela é sobre o que é estágio. Afinal, eles se questionam a respeito de como essa atividade funciona, quem deve realizá-la, em que locais ela pode ser feito e qual impacto ela trás para quem está dando os primeiros passos na carreira. Resumindo: são perguntas para dar e vender!
Por essa razão, trouxemos um post bastante informativo sobre o assunto, que vai ajudá-lo a entender o que é um estágio e o que dá para esperar dele. Acompanhe atentamente!
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O que é estágio?
O estágio nada mais é do que uma etapa da formação do estudante, na qual ele sai da sala de aula e vai a campo ver de perto como é o mercado de trabalho e, acima de tudo, vivenciar o funcionamento dele. É um momento de aprendizado prático, do desenvolvimento de habilidades e, principalmente, de muitas descobertas profissionais.
Ele pode ocorrer de duas formas, segundo a lei nº 11.788/08: o estágio supervisionado obrigatório e o estágio não obrigatório. A seguir, a gente explica melhor as diferenças entre eles.
Estágio supervisionado (obrigatório)
Um estágio supervisionado obrigatório tem esse nome porque faz parte da grade curricular do curso e é realizado mediante o acompanhamento de um ou mais professores. Além disso, a instituição pode cobrar um ou mais de dois estágios.
Em outras palavras, assim como você deve fazer um número “X” de disciplinas, também deverá fazer uma quantidade “Y” de estágios para se formar — que têm uma carga horária mínima predefinida. Em muitos casos, ele ainda pode ser subdividido em dois tipos: o estágio básico e o estágio profissionalizante.
O primeiro tem como objetivo a compreensão da profissão e o desenvolvimento de competências que são a base desse segmento. Já o profissionalizante tem como foco o seu aprofundamento nas áreas de atuação, o qual você pode exercer após formado.
Estágio remunerado (não obrigatório)
O estágio remunerado, bastante conhecido como estágio não obrigatório, é aquele que é feito de forma livre, a partir dos interesses do estudante, e que pode proporcionar ganhos a ele. Ele não é supervisionado pelos docentes, não é mediado pela instituição e não segue a trajetória de conhecimentos adquiridos ao longo da sua formação.
Por essa razão, não pode ser utilizado para cobrir a carga horária prevista na grade do seu curso, que é destinada ao formato anterior. Portanto, caso você queira fazê-lo, deve estar ciente de que também precisará cumprir os obrigatórios.
Quem pode fazer estágio?
“Já entendi o que é estágio e os diferentes tipos que existem. Porém, só quem faz ele é quem é universitário?” — você deve estar se perguntando. Afinal de contas, muita gente pensa justamente isso. No entanto, saiba que a resposta é não.
Lembra-se da lei que citamos no início do tópico anterior? Pois bem, ela define que o estágio pode ser realizado por alunos que estão matriculados e frequentando ativamente não só faculdades, mas também cursos técnicos, formação continuada e, inclusive, a escola.
A questão é que, como o estágio é algo tão presente e comum na graduação e em alguns cursos da pós-graduação, popularizou-se a ideia de que ele é algo restrito ao ensino superior.
Como funciona um estágio?
Não apenas as definições dos tipos de estágio que são diferentes. A forma como eles funcionam também é. Por exemplo, o estágio supervisionado obrigatório é realizado de duas formas bem específicas.
Na primeira, o aluno estagia dentro da própria instituição de ensino, por meio de clínicas-escolas, hospitais universitários, núcleos jurídicos, núcleos audiovisuais, agências experimentais de comunicação, academias, e por aí vai. Tudo isso sempre é feito com o acompanhamento e a orientação de um docente.
Na segunda maneira, por outro lado, ele estagia em empresas, instituições de saúde e órgãos públicos, por meio de convênios que a instituição mantém com esses espaços. Vale comentar que esse tipo de estágio nunca é remunerado.
Apesar disso, eles são bastante flexíveis quanto ao turno e à carga horária a ser cumprida. Tanto é que muitos não são diários, mas semanais, pois se adaptam à sua formação e rotina de estudos.
Já o estágio não obrigatório é realizado em empresas do mercado que abrem processos seletivos para profissionais em formação, mas não têm qualquer vínculo com a sua instituição. Nesse caso, é você quem fica atento ao anúncio de vagas, pesquisa por essas companhias e prepara o currículo para enviar para elas.
Por se tratarem de locais privados, eles costumam oferecer bolsas para remunerar as atividades desempenhadas pelo estagiário — que podem ser diárias, respeitando, é claro, o limite máximo de seis horas por dia, conforme a lei nº 11.788/08.
Outra possibilidade é conseguir um estágio não obrigatório em organizações não governamentais e instituições de causas sociais. No entanto, esteja atento: nesse caso, são poucas as vagas remuneradas.
O mais comum é que o serviço que você presta como estagiário seja voluntário, sem qualquer tipo de contrato.
Importância do estágio na carreira
O estágio não serve só para adquirir competências profissionais e exercitar os seus conhecimentos acadêmicos. Ele é a oportunidade real de começar a sua carreira.
Afinal, por meio dele, você estabelece o primeiro contato com quem atua no ramo, ganha experiência com diferentes atividades e serviços e se atualiza sobre as demandas do mercado.
Isso sem falar na construção do histórico de trabalho no seu currículo — que vai contar para processos seletivos de outros estágios e, inclusive, empregos — e na possibilidade de conseguir indicações e convites para cargos efetivos após concluir a sua formação.
Agora que você tirou suas dúvidas sobre o que é estágio, como ele funciona e em quais locais ele pode ser feito, comece a pesquisar como ele é cobrado no curso de nível superior que você quer fazer. Assim, já dá para se informar sobre os convênios que a instituição tem e até começar a planejar possíveis estágios remunerados.
Já que estamos falando sobre estágio e escolha da graduação, fique por dentro de como um teste vocacional pode lhe ajudar a decidir o seu futuro!
