As novas gerações estão focadas em desenvolver habilidades do futuro para construir sua carreira profissional, o que faz todo sentido. Porém, uma curiosidade bastante interessante é conhecer as profissões que não existem mais.

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Dependendo da sua idade, você vai se espantar com alguns dos tópicos a seguir. Isso é uma das coisas mais divertidas de retomar a História e saber como as pessoas viviam há algum tempo, quais eram seus hábitos e como se organizavam em sociedade.

Assim como uma criança que nasceu há poucos anos pode não reconhecer uma fita cassete ou um disquete, as coisas também mudam no mercado de trabalho, e muitas funções deixam de ser necessárias.

Você já parou para pensar sobre isso? Sabe dizer alguns exemplos de profissões do passado que já foram extintas? Preparamos uma lista com as 10 mais inusitadas!

1. Telefonista

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Se, agora, você demora segundos para fazer uma ligação com o seu smartphone ou mesmo manda mensagens de áudio para falar com quem quiser, antigamente existiam centrais telefônicas cheias de telefonistas.

Essa era a profissão da pessoa que recebia uma demanda de chamada telefônica e precisava conectar a linha com o destino desejado. Por exemplo, para falar com um parente em outra cidade, era necessário avisar a telefonista, e ela fazia essa conexão no painel de telefones que ficava à sua frente.

As mulheres dominavam o setor, e isso durou até aproximadamente os anos 1960, quando foram desenvolvidas as ligações diretas. Hoje, tudo isso acontece digitalmente — e a gente nem imagina que precisava desse trabalho todo, não é mesmo?

2. Acendedor de poste

Quando você sai para dar uma caminhada pela tarde e volta no início da noite, os postes da sua rua já estão acesos, certo? Mas nem sempre foi assim. Antes de a energia elétrica ser distribuída mundialmente, a iluminação funcionava com velas e lampiões.

Como não havia nenhum sistema eletrônico para que eles funcionassem, existiam pessoas responsáveis por acender cada poste assim que a luz do dia ia acabando e a noite chegava. Naquela época, até o fim do século XIX, as cidades não eram tão grandes, mas já pensou ter que acender poste por poste? Devia ser uma rotina cansativa!

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3. Lanterna de cinema

Talvez você já tenha ouvido a expressão “lanterninha de cinema”. Esse era o profissional que ficava responsável por acompanhar as pessoas na escuridão dos cinemas com suas luzes, inclusive jogando o feixe de luz sobre um grupo quando havia muito barulho ou bagunça.

Pessoas que passavam mal ou precisavam ir ao banheiro, por exemplo, também podiam contar com a ajuda do “lanterna”. Vale lembrar que ninguém tinha celulares no bolso como fazemos agora quando precisamos enxergar melhor. Logo, fazia sentido ter alguém trabalhando nessa função.

4. Leiteiro

Atualmente, as pessoas compram leites industrializados nos supermercados e padarias. O que muita gente mais nova não imagina é que havia a profissão de leiteiro, que eram as pessoas que passavam de casa em casa para entregar leite fresco (direto da fazenda — ou melhor, das vacas).

Apesar de ser muito mais perecível, o produto era natural, e não cheio de conservantes como consumimos hoje. Os leiteiros também costumavam entregar derivados, como queijos e manteiga.

Em algumas cidades do interior, essa atividade ainda existe, embora seja rara. A facilidade de poder comprar a qualquer momento e conservar o leite por mais tempo acabou conquistando os consumidores, sem falar que ia ficar difícil para os leiteiros trabalhar nas grandes cidades do mesmo jeito que complicaria para os acendedores de poste, concorda?

5. Organizador de boliche

O boliche é um jogo bem antigo, que surgiu quando as pessoas ainda jogavam na grama e sem os acessórios que conhecemos hoje. Quando começaram a aparecer as competições e espaços dedicados a essa prática, a profissão de organizador (ou arrumador) dos pinos ficou em alta.

O sistema não era automatizado, e alguém precisava cuidar dos pinos para que os jogadores pudessem dar sequência nas partidas sem interrupções. As pistas de boliche atuais já contam com máquinas e displays modernos que fazem tudo sozinhos.

6. Vendedor de livros ambulante

Essa é outra profissão em extinção, mas que já foi muito comum. Quando não existiam tantas livrarias e principalmente o comércio eletrônico, era natural que vendedores batessem à porta para oferecer livros, materiais didáticos e até outros produtos.

Pergunte a seus pais ou conhecidos que sejam um pouco mais velhos para saber quem já adquiriu pelo menos uma edição da enciclopédias vendidas dessa maneira. Na falta de computadores e internet, esse era um dos principais recursos usados para fazer pesquisas e trabalhos escolares.

7. Professor de datilografia

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As crianças nos dias de hoje já crescem em contato com a tecnologia e logo aprendem a fazer de tudo: digitar no teclado do computador, usar as telas sensíveis ao toque e acessar tudo o que desejam.

Na época das máquinas de escrever, não era bem assim. As pessoas faziam cursos com professores de datilografia (a técnica de digitar com eficiência). Os datilógrafos eram ainda contratados para fazer cartas, documentos e outros serviços.

8. Despertador humano

Essa é bem antiga e chega a parecer irreal para o mundo de hoje. Nos tempos dos séculos XVIII e XIX, os despertadores digitais ou alarmes de celular ainda não tinham sido criados. Então, algumas pessoas saíam pelas ruas com o compromisso de bater em portas, janelas, tocar apitos ou fazer outros barulhos para acordar a população. Acredite!

9. Operador de telégrafo

Pode ser que você nem saiba o que é um telégrafo, que dirá o que fazia um operador dessa máquina. Esse era um equipamento importante para a comunicação em meados dos anos 1850, até surgir o telefone.

A tarefa do operador era receber e enviar as mensagens codificadas, que era o único meio de conversar a distância (utilizando a eletricidade) até então. Devido ao nome do seu criador, Samuel Morse, o código usado ficou conhecido como Código Morse, e essa era a língua dominada pelos telegrafistas.

10. Ator ou atriz de rádio

As rádios continuam existindo e mantendo um público ativo, só que a programação passou por transformações. Antes, as radionovelas faziam sucesso, e os atores ou atrizes interpretavam apenas com a voz. Depois da televisão, eles foram para as telas e os radialistas seguiram com outros programas.

Enfim, todas essas profissões que não existem mais fazem parte do passado, e podemos dizer que a grande influência para que isso acontecesse foi a evolução da tecnologia.

Novas funções são criadas e outras “desativadas” com o tempo, a exemplo dos desenvolvedores de softwares e operadores de telemarketing, que também não existiam antigamente e agora são profissões que pagam bem.

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