Você já pensou em ser cientista? Essa é uma carreira fundamental para a construção e a divulgação do conhecimento em um país, contribuindo diretamente para os avanços da sociedade. Contudo, ainda são poucos os jovens que realmente sabem o que ela representa. Foi pensando nisso que preparamos este post para lhe mostrar o campo da neurociência.

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De uma forma simples e didática, você vai entender a importância dele, ficar por dentro do que os profissionais da área estudam e descobrir as possibilidades de trabalho que o ramo oferece. Preparado? Pois vamos começar!

O que é neurociência?

A neurociência é um segmento da ciência que se dedica ao estudo do corpo humano — mais precisamente, ao sistema nervoso. Ele é responsável por realizar pesquisas, avaliações, ensaios clínicos e projeções estatísticas e virtuais dessa parte do organismo.

Tudo isso não só tem o objetivo de produzir conhecimento sobre enfermidades e transtornos, mas, principalmente, decodificar como ele é capaz (e em que medida) de impactar e moldar a saúde, o bem-estar, o nível de socialização, a capacidade de se relacionar e as reações emocionais e os sentimentos do homem.

Essas questões são cruciais para o avanço das áreas de saúde, o que, consequentemente, contribui para a melhora da qualidade de vida e a longevidade das pessoas em todo o mundo.

Tipos de neurociência

A neurociência é dividida em subáreas de estudo que tratam exclusivamente desde aspectos fisiológicos, bioquímicos e anatômicos do sistema nervoso até os processos neurológicos e as consequências deles para o corpo humano. A seguir, você vai conhecer algumas das principais delas. Confira!

Neuropsicologia

A neuropsicologia se trata de um campo em que os aspectos psicológicos dos indivíduos são avaliados internamente, ao nível orgânico. A ideia é investigar, avaliar, monitorar e identificar mudanças cerebrais que estejam por trás dos mais diversos problemas.

Por exemplo, transtornos de personalidade, distúrbios sociais e disfunções emocionais que afetam não só a vida deles, mas também as das pessoas ao redor.

Neurociência comportamental

Já a neurociência comportamental — conhecida popularmente como neurociência da mente e do comportamento — produz pesquisas e estudos sobre a correlação entre o funcionamento do sistema nervoso e o comportamento humano.

O objetivo dela é traçar padrões que contribuem para a melhora de posturas sociais, a calibração do autocontrole, a redução de atitudes e impulsos agressivos e violentos que elevam os índices de criminalidade etc.

Neurociência cognitiva

A neurociência cognitiva, por sua vez, envolve as áreas da neurociência e educação, para saber como o cérebro aprende, memoriza e processa informações.

Os profissionais do ramo buscam ampliar o potencial da mente, descobrir métodos e procedimentos que tenham eficácia contra doenças neurodegenerativas, minimizar os efeitos de transtornos da aprendizagem e muito mais.

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O que é preciso para ser um neurocientista?

Há pouco, nós falamos sobre o que é a neurociência e quais são alguns dos principais campos de estudo nessa área. Agora, chegou a vez de abordarmos o que é preciso para ser um neurocientista e ter uma carreira de sucesso no mercado. Veja!

Perfil do profissional

O neurocientista é conhecido como um profissional organizado, que trabalha bem com múltiplos projetos, segue os preceitos éticos e legais da profissão, tem resiliência para lidar com as adversidades do ramo e conta com uma comunicação bem técnica e formal.

Além disso, ele é alguém colaborativo, proativo, com postura investigativa e questionadora, metódico e que lida bem com diferentes tecnologias. Por isso, é importante que você comece a treinar, desenvolver e aprimorar essas competências, pois elas auxiliam na realização do seu trabalho e na construção do seu networking.

neurociência perfil profissional

Como se tornar um neurocientista?

Você deve, agora estar se questionando sobre como ser um neurocientista e qual é o caminho acadêmico que deve percorrer. Afinal, essa é uma dúvida bastante comum, já que muitas pessoas associam essa atividade profissional, quase que exclusivamente, à medicina. Por isso, vamos esclarecê-la de uma vez por todas!

Quem tem interesse em estudar e se aprofundar nos aspectos, conceitos, nas intervenções clínicas e estruturas anatômicas do campo da neurologia deve fazer uma graduação em cursos que proporcionem o contato com essa área.

O mais comum, de fato, é o da Medicina. Contudo, tenha em mente que ele não é o único! Outras áreas de formação também estudam princípios neurobiológicos, como:

Portanto, uma vez graduado, você deve iniciar um mestrado — que dura, em média, dois anos — para, em seguida, começar um doutorado — que dura cerca de quatro anos. Somente após finalizar o seu doutorado é que você é reconhecido como um cientista, independentemente do campo de conhecimento em que vai atuar.

Isso acontece porque essas duas pós-graduações são o que realmente capacita o estudante para produzir conhecimento científico e se tornar um pesquisador. Logo, a jornada para se tornar um neurocientista leva em torno de uma década, no mínimo.

Mercado de trabalho

Após concluir a sua formação, você pode escolher como deseja atuar no mercado de trabalho. A razão disso é que o neurocientista pode seguir carreira como docente em cursos de nível superior — tanto graduação quanto pós-graduação — e/ou comandar projetos de iniciação científica e de extensão em centros universitários.

Fora isso, ele pode ser contratado por indústrias farmacêuticas para estar à frente de pesquisas científicas para a produção de novos fármacos. Também é possível trabalhar em centros de estudos comportamentais e instituições de saúde com foco em avaliação, acompanhamento e reabilitação psiquiátrica e psicológica.

Para completar, ele também encontra oportunidades de trabalho em laboratórios de patologias neurológicas e centros de pesquisa e testagem de produtos químicos desenvolvidos para humanos. Resumindo: são várias as opções.

Viu só como a neurociência é uma atividade de impacto social contínuo? Não é à toa que exige uma formação extensa, um perfil profissional bem delimitado e um interesse genuíno na produção do conhecimento. Portanto, se você também quer fazer a diferença na área, comece já a avaliar quando entrar no ensino superior!

Aproveite e veja o que é e como conseguir financiamento estudantil para cursar uma das graduações que lhe permitem seguir a carreira de neurocientista!

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