Quanto ganha um corretor de imóveis?” — essa é uma pergunta que sempre surge entre aqueles que se deparam com essa área de trabalho e começam a pesquisar por mais detalhes. Afinal, o mercado está repleto de possibilidades de carreira, mas a verdade é que nem todas são conhecidas pelos vestibulandos.

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Por conta disso, quem sonha em seguir uma profissão que destoa daquelas que são bastante divulgadas e comentadas em qualquer lugar (como a de médico, engenheiro, psicólogo e professor), precisa correr atrás para obter o máximo de informações sobre ela.

E é por saber que essa tarefa nem sempre é fácil que resolvemos ajudá-lo reunindo aqui tudo o que você precisa saber para ser um corretor de imóveis. Curtiu a ideia? Então, acompanhe o texto!

O que faz um corretor de imóveis?

Antes de falarmos quanto ganha um corretor de imóveis, vamos comentar o que ele faz na rotina de trabalho, combinado? Esse profissional é aquele que cumpre a função de intermediário em processos de compra, venda e locação no mercado imobiliário.

Ele auxilia na definição de valores comerciais de cada local, faz levantamento especulativo sobre a valorização de bairros, orienta legalmente pessoas físicas e jurídicas interessadas em adquirir ou se ver livre de propriedades, realiza visitas guiadas de clientes e potenciais clientes para imóveis, promove divulgação de espaços habitacionais ou corporativos etc.

Quanto ganha um corretor de imóveis?

Os dados da rede Salário apontam quanto ganha um corretor de imóveis. Segundo a plataforma, no início da carreira, o profissional que atua em imobiliárias e construtoras recebe por volta de R$ 1.450,52. Já aqueles com anos de experiência alcançam uma remuneração de R$ 3.826,05 nessas organizações.

quanto ganha um corretor de imóveis

Qual a média salarial do corretor de imóveis?

Ainda sobre o levantamento anterior, a média salarial desse profissional é de R$ 1.693,46. Porém, é importante não se prender a esses rendimentos fixos, ok? A razão disso é que você deve sempre levar em contar quanto um corretor de imóveis ganha de comissão a cada acordo concluído.

Essa taxa de corretagem é prevista na Lei nº 10.406/02 e é estabelecida entre o corretor (ou empresa para a qual ele presta serviço) e o cliente. Geralmente, ela fica em torno de 5%, sendo cobrada em relação ao valor total do imóvel negociado.

Por render um ótimo retorno financeiro, muitos profissionais da área acabam optando por atuar de forma autônoma. Assim, eles não só podem construir a própria clientela e obter ganhos individuais (sem repasses para a organização), mas também terem mais flexibilidade na rotina de trabalho.

Como ser um corretor de imóveis?

Para ser um corretor de imóveis devidamente habilitado, você deve se credenciar no Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI) da sua localidade. Esse é o órgão responsável pela categoria.

Aquele que fiscaliza as atividades dos profissionais para evitar fraudes, golpes e ações criminosas, regulamenta as atividades que podem ser desempenhadas pelos corretores, acompanha o cumprimento do código de ética da área, determina as boas práticas de atendimento ao público etc.

Entretanto, não basta a vontade de trabalhar no ramo para se cadastrar no CRECI. É preciso, primeiramente, estudá-lo e se capacitar para atuar nele. Para tanto, você tem três opções, como destaca a página oficial do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (COFECI). A seguir, mostramos quais são elas. Veja!

Formação de nível técnico

A primeira delas é fazer um curso técnico em Transações Imobiliárias. Ela é a alternativa mais rápida já que dura, em média, seis meses e não exige do candidato interessado que ele realize o vestibular ou o Exame Nacional do Ensino Médio.

Nele, você é apresentado às principais funções de um corretor durante a negociação de imóveis residenciais e comerciais. Além disso, ele também destaca as etapas de captação de clientes em diferentes mercados.

Formação de nível superior

As outras duas maneiras, por sua vez, são de formações acadêmicas. Elas são ideais justamente para quem deseja ter a vivência universitária de um campi, fazer parte de projetos de extensão e iniciação científica, realizar estágios e, é claro, obter um diploma reconhecido pelo Ministério da Educação.

A diferença entre as duas graduações é que uma se trata de um bacharelado — com duração de quatro anos —, enquanto a outra é tecnóloga — com duração de dois anos.

No caso do bacharelado, que é o curso é o de Ciências Imobiliárias, ele abrange muito mais além da rotina profissional de um corretor, aprofundando-se em questões que envolvem o mercado e a própria sociedade.

É por isso que se estuda sobre legislação imobiliária, economia regional e nacional, estratégias de empreendedorismo, planejamento de marketing para negócios imobiliários, desenvolvimento urbano e rural, mudanças demográficas e perfil da população etc. Por essa razão, ela leva mais tempo para ser concluída.

Já no caso do tecnólogo, que é o curso de Gestão de Negócios Imobiliários, amplia-se o conhecimento prático sobre os diferentes tipos de transações imobiliárias, além de ajudá-lo a desenvolver as competências profissionais necessárias para o gerenciamento de negócios, empresas e projetos no setor.

Onde estudar para ser corretor de imóveis?

Ao ler o tópico anterior, você deve ter percebido que, sem dúvidas, a alternativa mais interessante para quem sonha em ser um corretor de imóveis é a graduação em Gestão de Negócios Imobiliários, não é mesmo?

Afinal, você se gradua em um tempo reduzido, pode fazer o curso no formato EAD, se assim desejar, e ainda conquista o seu diploma de nível superior. Isso sem falar que ele é amplamente mais oferecido que o bacharelado, estando disponíveis em instituições renomadas em todo o Brasil:

Até aqui, você leu quanto ganha um corretor de imóveis, como é a formação para entrar no ramo e, inclusive, como é o trabalho desenvolvido por esse profissional. Portanto, agora é o momento de avaliar todas essas informações para decidir se essa é ou não a melhor carreira para você.

Para ajudá-lo nesse processo de autoavaliação e decisão sobre o seu futuro, você já sabe: conte com o nosso teste vocacional!

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