Engenharia – Orientu https://blog.orientu.com.br Orientação profissional de qualidade Tue, 24 Aug 2021 17:16:20 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.8.1 https://blog.orientu.com.br/wp-content/uploads/2019/11/cropped-favicon-orientu-32x32.png Engenharia – Orientu https://blog.orientu.com.br 32 32 Engenharia de Controle e Automação: tudo sobre o curso e o mercado! https://blog.orientu.com.br/engenharia/engenharia-de-controle-e-automacao/ https://blog.orientu.com.br/engenharia/engenharia-de-controle-e-automacao/#respond Tue, 24 Aug 2021 17:15:38 +0000 https://blog.orientu.com.br/?p=3667
  • Muitos jovens não têm dúvidas quanto a seu futuro: querem ser engenheiros. Afinal, essa é uma profissão em que se faz de tudo um pouco: constrói, fabrica, desenvolve e cria soluções para diferentes problemas da sociedade. Entretanto, dentro da engenharia há muitos ramos de atuação possíveis, como o de Engenharia de Controle e Automação.

    Isso faz com que, para vários vestibulandos, seja um dilema decidir em qual campo se formar e trabalhar. Em função disso, trouxemos um post bem interessante que aborda justamente esse segmento e revela as particularidades que o envolvem. Então, pronto para saber o que significa o controle e automação? Vamos nessa!

    Como é o curso de Engenharia de Controle e Automação?

    Para entender o que é Engenharia de Controle e Automação basta conferir como é a formação dessa área. Isso porque são cinco anos que você estuda a resolução de problemas dentro das indústrias por meio da construção, adaptação e manutenção de máquinas de uso interno e externo.

    A razão disso é que elas estão presentes em, basicamente, todos os processos de fabricação, armazenamento, logística de distribuição e controle de qualidade de produtos. Logo, as companhias precisam de profissionais qualificados para automatizar esses serviços, tornando o trabalho mais ágil, econômico e eficiente.

    Qual a grade curricular Engenharia de Controle e Automação?

    A grade curricular de Engenharia de Controle e Automação busca formar engenheiros com capacidade de atuação em diferentes contextos de trabalho.

    Por isso, traz conteúdos técnico-científicos que exploram demandas recorrentes na rotina industrial e que se relacionam com as demais engenharias. A seguir, você observa alguns exemplos de conteúdos desse curso:

    • Estruturas de Concreto Armado: traz os conceitos relacionados ao uso do concreto em construções e à manutenção dessas estruturas, de modo a se evitar deformações, falhas de segurança, baixa resistência às cargas etc.;
    • Processos de Gestão de Obras e Projetos: traz os direcionamentos necessários para acompanhar e controlar todas as atividades em obras de criação, expansão e alteração de parques industriais, garantindo, assim, um melhor uso de recursos e maior otimização do tempo;
    • Fenômenos de Transporte: traz as definições, leis e aspectos técnicos da movimentação de objetos nas linhas de produção e os efeitos gerados a partir disso — o que inclui geração de calor, energia, gases, radiação, fluidos etc.
    • Desenho Técnico Projetivo: traz os principais métodos para representações manuais e computadorizadas de objetos, estruturas, instalações e outros materiais industriais.

    Existe graduação em Engenharia de Controle e Automação EAD?

    Ainda não é possível encontrar uma graduação específica em Engenharia de Controle e Automação EAD. O que explica isso é o fato de que a formação tem um viés essencialmente prático, em que você deve desenvolver — a partir de testes, experimentações e avaliações laboratoriais — as competências necessárias para lidar com:

    • estruturas de máquinas;
    • softwares e programas operacionais;
    • mecanismos analógicos e digitais;
    • instalações de aparelhos;
    • modelagens de sistemas.

    Lembrando que essas atividades, frequentemente, são desenvolvidas em grupo, com supervisão direta de professores e ocorrem em vários semestres. Logo, a modalidade que mais se encaixa com esse tipo de programa curricular é justamente o presencial.

    Engenharia de Controle e Automação

    Qual o salário para quem faz Engenharia de Controle de Automação?

    Não importa se você é engenheiro de controle e automação, engenheiro mecânico, engenheiro eletricista, engenheiro florestal, engenheiro químico, ou atua em alguma das outras dezenas de áreas da engenharia. Afinal, a renda da profissão segue um padrão em todos esses segmentos.

    Isso acontece por um motivo bem simples: desde a década de 1960, a categoria conta uma lei (L4950-A) que determina a remuneração mínima para os serviços dos engenheiros em todo o território nacional. Ou seja, seis salários-mínimos para uma rotina diária de trabalho de seis horas.

    No entanto, vale deixar claro que é totalmente possível ganhar acima dessa média conforme o tipo de contratação, a empresa onde atua, as atividades realizadas e o nível de experiência acumulado. Prova disso é que o relatório do site Salário aponta que muitos profissionais chegam a receber até R$ 14.955,15.

    Onde estudar Engenharia de Controle e Automação?

    O bacharelado em Engenharia de Controle e Automação pode ser cursado em diferentes faculdades do país, como é o caso da Anhanguera e da Pitágoras.

    Porém, se você está em dúvida sobre qual escolher, aqui vai uma dica: como essa formação conta com muitas aulas e atividades laboratoriais, pesquise por instituições com laboratórios de última geração para que você tenha toda a estrutura necessária para os seus estudos.

    Além disso, é interessante checar se a faculdade tem parcerias com companhias de tecnologia que permitam aos alunos realizarem cursos extraclasse para aprimorar as habilidades e competências técnicas deles. Assim, você só tem a ganhar!

    O que esperar do mercado de trabalho nessa área?

    Como já foi dito, o engenheiro de controle e automação atua no setor industrial. Contudo, não se deixe enganar achando que o mercado de trabalho nessa área é limitado por conta dessa informação, viu? Tenha em mente que, como mostra um levantamento de 2020 do Sebrae, que existe cerca de 1.908.250 de indústrias em todo o Brasil.

    Além disso, essas mesmas indústrias são divididas por categoria, como alimentícia, extrativa, eletrônica, automotiva, farmacêutica, de construção civil etc. Ou seja, há uma gama gigantesca de possibilidades de trabalho e o melhor: de diversificação de atividades ao longo da carreira conforme o segmento escolhido.

    Como ficou claro ao longo do post, a engenharia de controle e automação pode até não ser tão conhecida como a civil, a agrícola, a nuclear, a de alimentos e a de computação. Entretanto, assim como as demais, ela é fundamental na atualidade. Afinal de contas, as indústrias precisam dessa especialidade.

    E não é apenas para funcionarem de forma otimizada, com custos sob controle e serem capazes de produzir produtos de qualidade. É para existirem em um meio para lá de competitivo, já que cada vez mais elas são dependentes de maquinários para as mais diversas atividades. Portanto, é inegável: essa é uma área bastante promissora!

    No entanto, se ainda restam dúvidas e você quer — como diz o ditado — tirar a prova dos nove, faça o nosso teste vocacional e avalie se essa carreira atende aos seus objetivos, interesses e afinidades!

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    Engenharia de Pesca: saiba tudo sobre o curso! https://blog.orientu.com.br/engenharia/engenharia-de-pesca/ https://blog.orientu.com.br/engenharia/engenharia-de-pesca/#respond Mon, 11 Jan 2021 18:37:17 +0000 https://orientu.com.br/blog/?p=2961 Você sabia que a fauna brasileira tem mais de 5400 espécies de peixes e invertebrados? Dessa quantidade, cerca de 10% catalogadas correm risco de extinção.

    Por esse motivo, é cada vez mais urgente e necessária a atividade de pesca consciente e a boa utilização dos recursos aquáticos. É aí que entra a Engenharia de Pesca.

    Já ouviu falar dessa área de atuação? Se você gosta de peixes e tudo o que envolve o assunto, essa pode ser a profissão ideal para você.

    Neste post, contamos sobre o curso, a grade curricular, o mercado de trabalho e muito mais! Para ficar por dentro, basta continuar a leitura. Vamos lá?

    O que é Engenharia de Pesca?

    A Engenharia de Pesca é um nicho que pertence a duas áreas: Engenharia e Ciências Biológicas. Nesse sentido, ela desempenha diversas atividades relacionadas à fauna aquática e à melhor utilização dos recursos naturais aquáticos.

    Entre outros temas, essa Engenharia estuda:

    • cultura e utilização da riqueza biológica dos mares;
    • lagos e cursos d’água;
    • aquicultura, pesca e beneficiamento do pescado;
    • mitigação de impactos ambientais negativos;
    • desenvolvimento de novos produtos e infraestrutura da indústria pesqueira;
    • fazenda de cultivo (piscicultura, carcinicultura, malacocultura);
    • conceitos de bioquímica e química para conservação do pescado.

    Como é o curso de Engenharia de Pesca?

    A graduação em Engenharia de Pesca tem o título de bacharelado e duração média de 10 semestres (5 anos). Com o curso, o profissional pode atuar em 4 setores:

    • captura;
    • aquicultura;
    • beneficiamento;
    • ecologia aquática.

    Para o aluno conseguir o tão sonhado diploma, precisa fazer o estágio obrigatório e, dependendo da instituição, o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

    Grade curricular

    Está gostando da ideia de cursar Engenharia de Pesca? Saiba que ela é diferente das demais engenharias. Isso porque também inclui as matérias de Ciências Biológicas.

    A seguir, confira algumas disciplinas que compõem a grade curricular do curso.

    • Matemática;
    • Zoologia Aquática;
    • Microbiologia;
    • Avaliação de Impactos Ambientais;
    • Física;
    • Química;
    • Botânica Aquática;
    • Malacologia;
    • Ecologia;
    • Dinâmicas de População Pesqueira;
    • Máquinas e Motores Utilizados na Pesca e Aquicultura;
    • Bioquímica;
    • Economia Pesqueira;
    • Mecânica Aplicada à Pesca.
    engenharia de pesca

     Engenharia de Pesca x Engenharia de Aquicultura

    Se você já pesquisou sobre o assunto antes, provavelmente já se deparou com a Engenharia de Aquicultura. É comum que as pessoas se confundam entre as duas engenharias, afinal, são do mesmo ramo. Entretanto, elas são cursos diferentes e têm áreas de atuação também distintas.

    A principal diferença é o foco da graduação. A Engenharia de Pesca é voltada para a pesca extrativa, dinâmica de populações, atividades de ecologia, navegação e ordenamento de pesqueiro.

    Já a Engenharia de Aquicultura não inclui a atividade pesqueira. Ela tem o foco na criação de peixes e outras espécies cultiváveis, como rãs, algas e camarões, e construção de complexos aquícolas.

    Eligis - teste vocacional e profissional

    O que faz um engenheiro de pesca?

    As atividades do engenheiro de pesca incluem colocar em prática tudo o que foi aprendido na graduação, melhorar o aproveitamento dos recursos naturais e preservar a fauna aquática.

    Dessa maneira, ele é responsável por fazer a análise, o planejamento e o desenvolvimento de trabalhos ligados ao cultivo, à captura e à comercialização de peixes e outros animais aquáticos.

    O profissional também atua no planejamento e na construção de infraestrutura, como lagos, cativeiros e barragens, no desenvolvimento da produção pesqueira, na instalação e na manutenção de equipamentos da indústria pesqueira.

    Na área de aquicultura, ele desenvolve projetos de viveiros e fazendas, propondo técnicas de acordo com as leis vigentes, e pode prestar consultoria para produtores.

    Na parte social, orienta pescadores com objetivo de aumentar a produção sem prejudicar a fauna aquática.

    Por fim, pode atuar em pesquisas e estudos de novos métodos de criação, melhoria genética de animais e controle das águas.

    Perfil do profissional

    Primeiramente, é preciso gostar de assuntos relacionados a peixes, pesca, animais aquáticos etc. Afinal, é nisso que o engenheiro de pesca trabalha. Além disso, é importante ter, pelo menos, curiosidade sobre leis de navegação e por reprodução de animais.

    Aliás, não pense apenas que se refere às espécies marinhas. O profissional também atua em todos os tipos de água — doce, salgada, interiores e de estuário. Sendo assim, embora a profissão se chame Engenharia, também é necessário se interessar por Biologia.

    Onde estudar Engenharia de Pesca?

    A Engenharia de Pesca é um curso superior não muito tradicional. Por esse motivo, pode ser difícil encontrá-lo nas instituição de ensino. A seguir, confira algumas universidades que oferecem essa graduação:

    • Universidade Federal do Amazonas (UFAM);
    • Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE);
    • Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC);
    • Universidade do Estado da Bahia (UNEB);
    • Universidade Federal do Ceará (UFC);
    • Universidade Federal do Oeste do Paraná (UNIOESTE);
    • Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA);
    • Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp).

    Como é o mercado de trabalho?

    Depois de entender mais sobre a Engenharia de Pesca, você pode estar se perguntando: e o mercado de trabalho, como é? Saiba que ele é bem promissor, já que a mão de obra especializada ainda é pouca para a demanda do país, que é extenso em área costeira e rios.

    As melhores oportunidades se concentram em Santa Catarina, pois é onde fica o maior polo de indústrias pesqueiras do Brasil. Há também a possibilidade de trabalhar no setor público, no IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente dos Recursos Naturais Renováveis), em gestão de recursos pesqueiros e política de pesca e aquicultura.

    Engenharia de pesca: salário

    Além das oportunidades no mercado de trabalho, outra curiosidade comum ao se decidir por uma profissão são as possibilidades de ganhos. Afinal de contas, queremos ser bem-remunerados, não é mesmo? Obviamente, o salário pode variar conforme o cargo, região, porte da empresa e experiência, mas a média é de 3.500 reais e o teto gira em torno de 7.500 reais.

    A Engenharia de Pesca é uma área que oferece muitas oportunidades de crescimento na carreira e de boas remunerações. Portanto, se você gosta de Biologia e de exatas, além de peixes e tudo o que envolve as águas, essa pode ser a sua profissão ideal!

    Entendemos que, realmente, escolher uma carreira não é uma missão muito fácil. Mas você sabia que o teste vocacional pode ajudar? Aproveite que está por aqui e entenda.

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    Engenharia Têxtil: saiba tudo sobre o curso! https://blog.orientu.com.br/engenharia/engenharia-textil/ https://blog.orientu.com.br/engenharia/engenharia-textil/#respond Mon, 07 Dec 2020 17:21:53 +0000 https://orientu.com.br/blog/?p=2828 Graduação que infelizmente ainda é ofertada por poucas universidades brasileiras, a Engenharia Têxtil é basicamente um curso de nível superior voltado para o estudo científico dos variados processos que envolvem a fabricação de tecidos.

    Mesmo sendo bastante conhecida em determinadas regiões brasileiras (principalmente na região Sul), essa formação desperta a curiosidade de muitos estudantes, os quais se questionam sobre como é o curso de Engenharia Têxtil, quais universidades oferecem essa graduação e como é o mercado de trabalho para essa área.

    Se você também está curioso, prossiga a leitura!

    O que é Engenharia Têxtil?

    Engenharia Têxtil é um tipo de formação acadêmica capaz de profissionalizar o estudante na área da indústria do tecido, o que engloba desde estudos sobre fibras e tecidos até o planejamento da rede de máquinas da linha de produção de uma fábrica.

    Curso de Engenharia Têxtil

    Graduação que leva em média 5 anos para ser concluída (ou 10 semestres letivos), o curso de Engenharia Têxtil é o grande responsável por fomentar os estudos acadêmicos em confecção de roupas e demais artigos de vestuário em geral.

    Além disso, a partir dessa área é possível desenvolver tecidos cada vez mais resistentes e mais leves, visto que um dos principais focos de estudos desse curso é o aprimoramento de tecidos de alta tecnologia, os quais apresentam boas demandas em variados setores da indústria.

    Eligis - teste vocacional e profissional

    Grade curricular

    A grade curricular de qualquer curso de nível superior pode variar consideravelmente conforme a instituição de ensino ofertante.

    Deste modo, tendo como exemplo o curso disponibilizado pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná — UTFPR, a grade curricular de Engenharia Têxtil é distribuída da seguinte forma:

    1º Período

    • Cálculo Diferencial e Integral 1;
    • Química;
    • Geometria Analítica e Álgebra Linear;
    • Desenho Técnico;
    • Leitura e Produção Textual;
    • Introdução a Engenharia;
    • Fundamentos de Programação.

    2º Período

    • Cálculo Diferencial e Integral 2;
    • Física 1;
    • Mecânica Geral 1;
    • Materiais de Engenharia;
    • Comunicação Oral e Escrita;
    • Química Orgânica;
    • Fibras Têxteis;
    • Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania 1.

    3º Período

    • Cálculo Diferencial e Integral 3;
    • Física 2;
    • Fenômenos de Transporte 1;
    • Mecânica Geral 2;
    • Equações Diferenciais Ordinárias;
    • Probabilidade e Estatística;
    • Tecnologia da Fiação;
    • Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania 2.

    4º Período

    • Física 3;
    • Cálculo Numérico;
    • Ergonomia;
    • Fundamentos de Engenharia de Segurança no Trabalho;
    • Tecnologia da Tecelagem e Padronagem 1;
    • Fenômenos de Transporte 2;
    • Controle de Qualidade Têxtil;
    • Princípios de Resistência dos Materiais;
    • Fundamentos de Elementos de Máquinas;
    • Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania 3.

    5º Período

    • Termodinâmica;
    • Eletricidade;
    • Tecnologia da Tecelagem e Padronagem 2;
    • Tecnologia de Malharia 1;
    • Tecidos Técnicos;
    • Introdução à Confecção;
    • Pesquisa Operacional;
    • Metodologia da Pesquisa;
    • Tecnologia da Texturização;
    • Ciências do Ambiente.

    6º Período

    • Tecnologia de Malharia 2;
    • Tecnologia de Não Tecidos;
    • Beneficiamento Primário Têxtil;
    • Tecnologia da Confecção 1;
    • Administração Geral;
    • Tecnologia e Sistemas de Informação;
    • Planejamento e Controle da Produção;
    • Economia;
    • Organização da Produção.

    7º Período

    • Tecnologia do Tingimento;
    • Tecnologia da Estamparia;
    • Tecnologia da Lavanderia Industrial;
    • Tecnologia da Confecção 2;
    • Localização e Arranjo Físico;
    • Planejamento e Projeto de Produto;
    • Gestão de Projetos;
    • Organização e Sistemas de Trabalho;
    • Gestão de Pessoas;
    • Profissionalizantes Específicas Optativas 1.

    8º Período

    • Tecnologia da Confecção 3;
    • Logística;
    • Engenharia da Qualidade;
    • Engenharia Econômica 1;
    • Gestão de Custos;
    • Projetos Industriais Têxteis;
    • Controle de Qualidade na Confecção;
    • Profissionalizantes Específicas Optativas 2.

    9º Período

    • Empreendedorismo;
    • Métodos Estocásticos e Simulação;
    • Gestão da Manutenção;
    • Sistemas de Gestão Ambiental;
    • Trabalho de Conclusão de Curso 1;
    • Profissionalizantes Específicas Optativas 3.

    10º Período

    • Trabalho de Conclusão de Curso 2;
    • Estágio Curricular Obrigatório.

    É interessante citarmos ainda que todas as disciplinas correspondem apenas à carga horária obrigatória, isto é, para o aluno de fato concluir o curso, é necessário ainda concluir uma carga horária de matérias eletivas e optativas, as quais cada estudante tem autonomia para escolher.

    O que faz um engenheiro têxtil?

    engenheiros têxtil

    Entre as várias funções que um engenheiro têxtil assume podemos destacar:

    • liderar equipes de pesquisas para a criação de novos tecidos;
    • participar do projeto industrial de uma fábrica de tecidos;
    • desenvolver produtos específicos para cada setor industrial, como: coberturas para o cultivo de hortaliças, redes para pesca, tecidos impermeabilizantes para o solo, roupas que resistem aos efeitos de alguns produtos químicos, equipamentos de proteção individual;
    • aumentar a eficiência dos métodos de produção têxtil em geral.

    Perfil do profissional

    Por ser um curso de Engenharia, o principal perfil desse profissional é a habilidade de interpretar processos padronizados, os quais exigem um apurado raciocínio lógico.

    Outra característica profissional que essa área demanda é a afinidade em entender os processos físicos e químicos que envolvem a produção de tecidos em geral.

    Faculdade de Engenharia Têxtil

    São exemplos de faculdades que ofertam o curso de Engenharia Têxtil:

    • Universidade Estadual de Maringá;
    • Universidade Federal do Rio Grande do Norte;
    • Universidade Federal de Santa Catarina;
    • Faculdade SENAI CETIQT (RJ);
    • Centro Universitário da Fundação Educacional Inaciana Padre Sabóia de Medeiros.

    UFSC

    Sendo ofertado no campus da cidade de Blumenau, a Engenharia Têxtil na Universidade Federal de Santa Catarina disponibiliza 35 vagas por semestre, sendo a entrada dos estudantes condicionada pela participação do Enem ou pela realização do vestibular.

    Por ser um estado que tradicionalmente faz parte do polo industrial de tecidos do Brasil, esse curso na UFSC é um dos melhores do país, recebendo anualmente conceito máximo do MEC em qualidade de ensino e pesquisa.

    Engenharia Têxtil: salário

    A remuneração dos engenheiros no Brasil é regulamentada pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia — CREA, que estipula 8,5 salários mínimos para os engenheiros que desempenham uma jornada de 8 horas de trabalho.

    Deste modo, o salário de um engenheiro têxtilvai de R$ 2.000,00, no caso de assistentes, epode alcançar R$ 8.882,50 mensais.

    Mercado de trabalho

    Engana-se quem acha que o engenheiro têxtil concentra suas atividades em uma fábrica de tecidos. Isso porque além de atuar nesse setor, esse profissional tem campo para trabalhar em outras indústrias, tais como:

    Portanto, com a leitura deste post, ficou mais fácil de entendermos como é o curso de Engenharia Têxtil e onde ele é ofertado no Brasil. Além disso, concluímos também que, por se tratar de uma graduação em Engenharia, essa carreira exige bons conhecimentos em Matemática, Física e Química.

    Gostou de aprender mais sobre a graduação em Engenharia Têxtil? Confira agora então como é o curso de Engenharia Mecânica!

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    Engenharia Física: saiba tudo sobre o curso! https://blog.orientu.com.br/engenharia/engenharia-fisica/ https://blog.orientu.com.br/engenharia/engenharia-fisica/#respond Thu, 26 Nov 2020 13:57:32 +0000 https://orientu.com.br/blog/?p=2775 Com o avanço da tecnologia e as constantes mudanças tanto na sociedade quanto na indústria, abriu-se espaço para o desenvolvimento de novas áreas e campos de pesquisas. O curso de Engenharia Física cabe perfeitamente neste contexto, já que ele é bem recente e vem crescendo consideravelmente com o surgimento de novas tecnologias.

    Você já sabe o que é Engenharia Física, onde encontrar esse curso, a grade curricular e as possibilidades para o mercado de trabalho?

    Para responder essas e outras perguntas, preparamos a seguir um conteúdo abordando os principais tópicos acerca dessa graduação. Boa leitura!

    Curso de Engenharia Física

    O curso de Engenharia Física é ofertado por universidades públicas e privadas e conta com 10 semestres letivos, ou seja, o estudante leva no mínimo 5 anos para se formar nessa área.

    Sobre as características do curso, como o próprio nome já nos sugere, é uma graduação que exige sólidos conhecimentos na área de exatas (do primeiro aos últimos períodos), com destaque para Matemática Aplicada, Física e lógica computacional.

    Outro ponto que merece ser destacado acerca desse curso é que ele conta com muitas disciplinas práticas e várias aulas ministradas em laboratórios, o que é extremamente positivo para a melhoria do aprendizado.

    Grade curricular

    Considerando o curso ofertado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), a grade curricular de Engenharia Física apresenta a seguinte distribuição.

    1º Período

    • Física e Meio Ambiente;
    • Introdução à Engenharia Física;
    • Introdução à Física;
    • Cálculo I;
    • Introdução à Computação.

    2º Período

    • Física I;
    • Física Experimental I;
    • Álgebra Linear;
    • Cálculo II;
    • Química Geral;
    • Química Geral Experimental.

    3º Período

    • Física II;
    • Física Experimental II;
    • Cálculo Numérico;
    • Cálculo III;
    • Equações Diferenciais Ordinárias;
    • Probabilidade e Estatística;
    • Química Orgânica.

    4º Período

    • Desenho Técnico;
    • Física III;
    • Física Matemática I;
    • Física Experimental III;
    • Mecânica Clássica I;
    • Termodinâmica.

    5º Período

    • Circuitos Elétricos I;
    • Eletromagnetismo I;
    • Física IV;
    • Física Matemática II;
    • Física Experimental IV;
    • Física Computacional I;
    • Metodologia Científica e Redação Técnica.

    6º Período

    • Resistência dos Materiais;
    • Eletrotécnica Industrial;
    • Materiais Elétricos;
    • Eletromagnetismo II;
    • Física Estatística;
    • Introdução à Física Quântica;
    • Fundamentos da Teoria da Relatividade.

    7º Período

    • Eletrônica I;
    • Engenharia de Segurança;
    • Administração;
    • Física do Estado Sólido I;
    • Mecânica Quântica I;
    • Introdução à Física Nuclear e de Partículas;
    • Física Experimental V;
    • Fenômenos de Transporte para Engenharia Física.

    8º Período

    • Eletrônica II;
    • Laboratório de Circuitos Lógicos;
    • Circuitos Lógicos;
    • Laboratório de Eletrônica;
    • Economia;
    • Física do Estado Sólido II;
    • Técnicas Experimentais II.

    9º Período

    • Laboratório de Microprocessadores e Microcontroladores;
    • Microprocessadores e Microcontroladores;
    • Técnicas Experimentais II;
    • Desenvolvimento de Projeto;
    • Introdução à Computação e Informação Quântica.

    10º Período

    • Estágio Curricular Obrigatório;
    • Trabalho de Conclusão de Curso.
    Eligis - teste vocacional e profissional

    O que faz um engenheiro físico?

    Essa área tem como principal objetivo utilizar os fenômenos físicos (acompanhados de Matemática Aplicada e Ciência da Computação) para a implementação de novas tecnologias.

    Deste modo, são atividades de um engenheiro físico:

    • criação de novas tecnologias para o aumento da eficiência no campo da geração de energia;
    • desenvolvimento de métodos e ferramentas que auxiliam no monitoramento remoto das condições ambientais (temperatura, umidade relativa do ar e velocidade do vento, entre outros);
    • elaboração de técnicas para minimizar a poluição sonora em fábricas e parques industriais;
    • desenvolvimento de novos materiais na área de sistemas microeletrônicos;
    • elaboração de projetos de automação de linhas de produção em indústrias;
    • criação de novos aparelhos eletrônicos no campo das telecomunicações.

    Perfil do profissional

    Como já destacamos acima, por se tratar de uma graduação que trabalha muitos conceitos da área de exatas, uma das principais habilidades de um engenheiro físico é a de ter um excelente raciocínio lógico, bem com a facilidade em enxergar padrões em determinados processos de produção.

    Além disso, o perfil desses profissionais envolve:

    • boa visão espacial;
    • facilidade com programação de computadores;
    • aptidão para lidar com novas tecnologias;
    • predisposição para compreender de forma simplificada ferramentas e processos que são regidos por uma certa lógica.

    Faculdade de Engenharia Física

    São exemplos de faculdades que ofertam o curso de Engenharia Física:

    • Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul;
    • Universidade Federal da Integração Latino-Americana;
    • Universidade Federal de Mato Grosso do Sul;
    • Universidade Federal de Goiás;
    • Universidade Federal do Rio Grande do Sul;
    • Universidade Federal de São Carlos;
    • Universidade de São Paulo.

    USP

    O curso ofertado na USP, mais precisamente no campus de Lorena, é sem dúvidas um dos melhores do país nessa área, já que conta com modernos laboratórios e infraestrutura de ponta.

    A Engenharia Física da USP conta com 40 vagas semestrais e uma carga horária de mais de 4.000 horas de estudos, as quais majoritariamente são ministradas em aulas em tempo integral (manhã e tarde).

    UFRGS

    O curso de Engenharia Física da UFRGS também é classificado como uma referência na área. Lá, esse curso abriu turmas pela primeira vez em 2010 e hoje disponibiliza 30 vagas por semestre.

    Em relação à carga horária, na UFRGS esse curso soma mais de 3.600 horas de estudos, distribuídas entre aulas, trabalho de conclusão de curso e estágio obrigatório.

    Áreas de atuação

    homem de jaleco branco engenheiro físico

    São possibilidades de áreas de atuação de um engenheiro físico após a formatura:

    • setor energético;
    • automação industrial;
    • ciência dos materiais (com ênfase em supercondutores);
    • meio ambiente (monitoramento de condições climáticas);
    • inteligência artificial.

    Mercado de trabalho

    Por ser uma área diretamente beneficiada pelo avanço da tecnologia, atualmente há boas oportunidades de trabalho para o engenheiro físico em empresas do setor automobilístico, indústria 4.0, laboratório de pesquisa, centros de tecnologia e indústria de materiais.

    Portanto, notamos que a Engenharia Física pode ser um excelente curso para aqueles que desejam alinhar a área de exatas com o setor de tecnologia. Pensando em orientação profissional, vale ressaltar que essa graduação não é recomendada para estudantes que não gostam de Física e Matemática, já que essas duas disciplinas são muito exigidas durante toda a trajetória acadêmica.

    Gostou de aprender mais sobre o curso de Engenharia Física? Então saiba também como é a graduação em Engenharia Nuclear!

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    Engenharia Nuclear: saiba tudo sobre o curso! https://blog.orientu.com.br/engenharia/engenharia-nuclear/ https://blog.orientu.com.br/engenharia/engenharia-nuclear/#respond Thu, 19 Nov 2020 17:05:19 +0000 https://orientu.com.br/blog/?p=2739 Área que não se enquadra nas demais formações tradicionais da Engenharia (como a Mecânica, Civil e Elétrica), a Engenharia Nuclear é uma graduação que vem ganhando cada vez mais espaço no Brasil, principalmente nas universidades da região sudeste.

    Entretanto, por se tratar de um curso recente, poucos alunos sabem de fato o que é Engenharia Nuclear, qual é a grade curricular e as possibilidades no mercado de trabalho.

    Em vista disso, preparamos um conteúdo abordando os principais tópicos acerca dessa Engenharia. Continue a leitura!

    Curso de Engenharia Nuclear

    Elaborado para ser concluído em 5 anos (ou 10 semestres letivos), o curso de graduação em Engenharia Nuclear é uma formação relativamente nova no Brasil, principalmente quando a comparamos com outras engenharias mais tradicionais.

    Para termos uma ideia, foi somente em 2020 que a principal universidade pública do país, a Universidade de São Paulo (USP), disponibilizou essa formação para os candidatos.

    Em outras palavras, para aqueles que desejam ingressar em uma área nova, promissora e com boas interações com a tecnologia, a escolha por Engenharia Nuclear pode ser uma ótima opção.

    Grade curricular

    A grade curricular de Engenharia Nuclear pode variar consideravelmente conforme a instituição de ensino que oferta o curso. Com base nisso, considerando a grade do curso oferecido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), temos a seguinte distribuição das matérias:

    Eligis - teste vocacional e profissional

    1º Período

    • Física Experimental I;
    • Física I;
    • Química;
    • Computação I;
    • Cálculo Diferencial e Integral I.

    2º Período

    • Engenharia e Meio Ambiente;
    • Física Experimental II;
    • Sistemas Projetivos;
    • Computação II;
    • Física II;
    • Cálculo Diferencial e Integral II;
    • Álgebra Linear II.

    3º Período

    • Mecânica I;
    • Economia;
    • Física III;
    • Física Experimental III;
    • Cálculo Diferencial e Integral III;
    • Probabilidade e Estatística.

    4º Período

    • Eletricidade I;
    • Organização das Industrias;
    • Introdução a Física Moderna;
    • Física Experimental IV;
    • Cálculo Numérico;
    • Calculo Diferencial e Integral IV.

    5º Período

    • Fenômenos de Transferência;
    • Termodinâmica Clássica;
    • Princípios de Ciência dos Materiais;
    • Métodos Matemáticos da Engenharia Nuclear I;
    • Física Nuclear Aplicada.

    6º Período

    • Transmissão de Calor I;
    • Métodos Numéricos Computacionais;
    • Física de Reatores;
    • Mecânica dos Sólidos I;
    • Radioproteção Básica.

    7º Período

    • Transmissão de Calor II;
    • Comportamento Mecânico dos Materiais;
    • Física de Reatores II;
    • Laboratório de Instrumentação Nuclear;
    • Engenharia de Reatores.

    8º Período

    • Engenharia de Reatores II;
    • Impacto Ambiental Instrumentos Nucleares;
    • Análise de Segurança de Centros Nucleares;
    • Sistemas de Centrais Nucleares;
    • Engenharia de Confiabilidade.

    9º Período

    • Fontes Alternativas de Energia;
    • Estágio Obrigatório.;
    • Projeto de Graduação I.

    10º Período

    • Ciclo do Combustível Nuclear;
    • Análise de Risco em Estações Nucleares;
    • Projeto de Graduação II.

    Vale lembrar que todas essas disciplinas correspondem apenas à carga horária obrigatória, isto é, para concluir o curso, o estudante precisa ainda se matricular (ao longo dos períodos) em matérias que classificamos como optativas (que geralmente pertencem a alguma outra Engenharia ou até mesmo da própria Nuclear) e eletivas (disciplinas que são ofertadas por qualquer outra área fora da Engenharia).

    O que faz um engenheiro nuclear?

    São várias as possibilidades de atuações que um engenheiro nuclear pode assumir no mercado de trabalho. Entre suas principais atividades, podemos destacar:

    • elaborar planos de segurança nuclear, visando garantir a saúde e a preservação dos bens industriais de ambientes que contêm elementos nucleares;
    • assegurar que todas as atividades nucleares de uma determinada indústria estejam compatíveis com os protocolos internacionais de segurança;
    • planejar processos de produção e distribuição de energia com base no aproveitamento de fontes nucleares;
    • projetar (o que inclui a participação desde a elaboração da planta até a fase de acabamento) usinas nucleares e demais ambientes que utilizam radioatividade;
    • utilizar conceitos da física e da química moderna para garantir a manipulação e o armazenamento adequados de substâncias nucleares.

    Deste modo, percebemos que questões relacionadas à segurança do trabalho integram uma considerável parte da rotina de um engenheiro nuclear. Isso porque infelizmente o menor erro nessa área tem potencial para ocasionar gravíssimos acidentes, com proporções globais a depender da escala do acidente.

    Logo, além de aplicar uma série de atividades relacionadas à parte nuclear, o engenheiro nuclear é um especialista em métodos de segurança do trabalho nuclear.

    usina nuclear

    Perfil do profissional

    Para ser um profissional dessa área, é preciso apresentar as seguintes habilidades:

    • facilidade com raciocínio lógico;
    • aptidão com matemática;
    • vocação para entender de física e química modernas;
    • gostar de tecnologia e inovação;
    • capacidade de manusear softwares e programas de engenharia;
    • visão espacial apurada.

    Onde estudar Engenharia Nuclear?

    Infelizmente, esse curso de graduação ainda não é facilmente encontrado nas universidades brasileiras, são apenas algumas instituições que contam com essa formação.

    São exemplos de faculdades que ofertam a graduação em Engenharia Nuclear as duas que citamos anteriormente:

    • Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ;
    • Universidade de São Paulo – USP.

    Entretanto, é válido destacar que essa área é mais simples de ser encontrada no Brasil na modalidade de pós-graduação (tanto lato sensu quanto stricto sensu), com programas de mestrado, doutorado e especializações espalhados em universidades de vários estados.

    Áreas de atuação

    Após concluir esse curso, o profissional pode optar por seguir carreira nas seguintes áreas:

    • reatores nucleares: com o objetivo de desenvolver equipamentos cada vez mais eficientes e seguros;
    • segurança do trabalho: dedicando os conhecimentos em Engenharia Nuclear para elaborar metodologias de segurança do trabalho em ambientes nucleares;
    • pesquisa e ensino: atuando de forma geral na academia ou em laboratórios, dedicando-se à descoberta de novos processos.

    Mercado de trabalho

    Engana-se quem acha que esse tipo de profissional encontra boas oportunidades de emprego apenas em usinas nucleares, há também outras possibilidades de trabalho, tais como:

    • indústria farmacêutica;
    • agricultura;
    • hospitais e demais empresas voltadas para a Medicina Nuclear;
    • indústria de materiais radioativos;
    • universidades e laboratórios de pesquisa;
    • agências espaciais.

    Portanto, após a leitura desse post ficou mais simples de entendermos o que é Engenharia Nuclear e onde encontrar formação acadêmica nessa área no Brasil. É interessante ressaltarmos que, para os estudantes que desejam ingressar nesse ramo, é essencial gostar muito de matemática, química e principalmente física moderna.

    O conteúdo acima explicando sobre o que é Engenharia Nuclear e suas principais características foi válido para você? Então leia agora sobre o que faz a Engenharia de Minas!

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    Engenharia Eletrônica: saiba tudo sobre o curso! https://blog.orientu.com.br/engenharia/engenharia-eletronica/ https://blog.orientu.com.br/engenharia/engenharia-eletronica/#respond Thu, 19 Nov 2020 14:38:30 +0000 https://orientu.com.br/blog/?p=2731 Graduação que infelizmente ainda é pouco ofertada pelas universidades do Brasil, a Engenharia Eletrônica é atualmente um dos cursos de nível superior que mais impactam a produção e o desenvolvimento de novas tecnologias digitais pelo mundo.

    Desse modo, é por meio dessa ciência que conseguimos criar dispositivos eletrônicos cada vez mais funcionais e menos dependentes de fontes de energia.

    Afinal, você já sabe o que estuda a Engenharia Eletrônica e como é esse curso?

    Curso de Engenharia Eletrônica

    O curso de Engenharia Eletrônica é disponibilizado atualmente no formato de graduação, podendo ele ser concluído geralmente em 5 anos de estudos (ou 10 semestres letivos).

    No Brasil essa engenharia é relativamente nova, sendo o Instituto Tecnológico de Aeronáutica – ITA a primeira instituição de nível superior a contar com essa formação (a partir de 1951).

    Uma dúvida comum entre os estudantes acerca dessa engenharia é confundi-la com o curso de engenharia elétrica, já que os nomes são bem parecidos.

    Entretanto, mesmo apresentando consideráveis semelhanças durante o percurso acadêmico, é interessante destacarmos que a Engenharia Eletrônica se difere da Engenharia Elétrica por ser um curso mais voltado para o estudo e desenvolvimento de equipamentos, dispositivos e processos que envolvem a eletrônica.

    Já a Engenharia Elétrica é uma graduação mais ampla, não tem esse enfoque em dispositivos e tampouco em redes eletrônicas. Ela visa de uma forma geral estudar projetos elétricos em maior escala, como a distribuição da parte elétrica de um galpão industrial, por exemplo.

    Grade curricular

    Considerando o curso disponibilizado pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC/MG, a grade curricular de Engenharia Eletrônica conta com a seguinte distribuição.

    1º Período

    • Cálculo aplicado I;
    • Filosofia: razão e modernidade;
    • Fundamentos de eletrônica;
    • Introdução à Engenharia Eletrônica e de telecomunicação;
    • Laboratório de química;
    • Química;
    • Representação e modelagem em projetos.

    2º Período

    • Algoritmos para engenharia;
    • Cálculo aplicado II;
    • Física: mecânica;
    • Geometria analítica e álgebra linear;
    • Laboratório de física;
    • Visão geral de telecomunicações.

    3º Período

    • Cálculo aplicado III;
    • Circuitos elétricos I;
    • Cultura religiosa: fenômeno religioso;
    • Fenômenos de transportes;
    • Física: eletromagnetismo;
    • Mecânica dos sólidos;
    • Tecnologia e sociedade.

    4º Período

    • Circuitos elétricos II;
    • Eletrônica I;
    • Estatística;
    • Filosofia: antropologia e ética;
    • Laboratório de circuitos elétricos;
    • Laboratório de eletrônica I;
    • Métodos numéricos aplicados à engenharia;
    • Sistemas de telecomunicações;
    • Sistemas digitais.

    5º Período

    • Analise e controle de sistemas lineares;
    • Campos e ondas;
    • Cultura religiosa: pessoa e sociedade;
    • Eletrônica II;
    • Laboratório de automação;
    • Laboratório de eletrônica II;
    • Laboratório de sistemas embutidos microprocessados;
    • Sistemas embutidos microprocessados.

    6º Período

    • Antenas e propagação;
    • Comunicação de dados;
    • Eletrônica de potência I;
    • Eletrônica digital avançada;
    • Laboratório de eletrônica de potência I;
    • Laboratório de eletrônica digital avançada;
    • Máquinas elétricas I.

    7º Período

    • Eletrônica de potência II;
    • IOT – Internet das Coisas;
    • Laboratório de eletrônica de potência II;
    • Laboratório de máquinas;
    • Máquinas elétricas II;
    • Teoria das comunicações;
    • Trabalho acadêmico integrador em eletrônica.

    8º Período

    • Circuitos de radiocomunicação;
    • Laboratório de circuitos de radiocomunicação;
    • Laboratório de controle;
    • Laboratório de processamento de sinais;
    • Laboratório de sistemas de telecomunicações;
    • Optativa I;
    • Processamento de sinais;
    • Sistemas de micro-ondas e ópticos;
    • Trabalho acadêmico integrador em telecomunicações.

    9º Período

    • Comunicações móveis;
    • Controle digital aplicado;
    • Laboratório de redes de multisserviços;
    • Optativa II;
    • Optativa III;
    • Redes de multisserviços;
    • Trabalho de conclusão de curso I.

    10º Período

    • Ciências do ambiente;
    • Compatibilidade eletromagnética aplicada;
    • Economia;
    • Estágio obrigatório;
    • Optativa IV;
    • Optativa V;
    • Segurança e saúde no trabalho;
    • Trabalho de conclusão de curso II.
    Eligis - teste vocacional e profissional

    O que faz um engenheiro eletrônico?

    São várias as atividades que um engenheiro eletrônico pode assumir na indústria, dentre elas podemos destacar:

    • desenvolvimento de dispositivos eletrônicos mais eficientes;
    • elaboração de componentes eletrônicos compatíveis com as respectivas atualizações tecnológicas (principalmente mais leves, menos poluentes e de maior capacidade de armazenamento);
    • automatização dos processos de fabricação de peças e componentes eletrônicos;
    • gestão dos processos que envolvem a manutenção de dispositivos eletrônicos;
    • utilização da tecnologia eletrônica para aperfeiçoamento dos meios de telecomunicação;
    • desenvolvimento de dispositivos que utilizam de processamento digital de sinais.

    Perfil do profissional

    Além de apresentar boas habilidades com grande parte das disciplinas da área de exatas (com destaque para matemática e física), o profissional desse ramo precisa gostar muito de tecnologia, computadores e softwares em geral.

    Desse modo, uma característica indispensável no perfil desse profissional é a sua facilidade em lidar com a inovação, visto que a cada surgimento de novas tecnologias há também constantes atualizações na área da eletrônica.

    Faculdade de Engenharia Eletrônica?

    São exemplos de faculdades que ofertam o curso de Engenharia Eletrônica:

    • Instituto Tecnológico de Aeronáutica;
    • Universidade Federal de Pelotas;
    • Universidade Federal Rural de Pernambuco;
    • Universidade Tecnológica Federal do Paraná;
    • Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina;
    • Universidade Federal de Sergipe;
    • Universidade Federal de Itajubá Unifei;
    • Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca;
    • Universidade Federal de Santa Catarina;
    • Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

    Áreas de atuação

    homem escrevendo no quadro engenharia eletrônica

    Em relação às áreas de atuação de um engenheiro eletrônico podemos citar:

    • telecomunicações — atuando na gestão e manuseio dos diversos dispositivos e equipamentos de telecomunicação;
    • projetos eletrônicos — desenvolvimento de novas peças e dispositivos eletrônicos;
    • manutenção — elaborando planos de manutenção compatíveis com as tecnologias de cada dispositivo/equipamento eletrônico;
    • automação industrial — criação de processos e sistemas digitais para integrarem as linhas de produção das empresas.

    Mercado de trabalho

    Um engenheiro eletrônico no Brasil atualmente encontra boas oportunidades de trabalho em empresas do ramo de telecomunicações (rádios, canais de televisão e produtoras de conteúdos), multinacionais desenvolvedoras de dispositivos eletrônicos, indústria energética (transmissão de energia elétrica) e segmento automobilístico.

    Portanto, com a leitura deste post notamos que a Engenharia Eletrônica é um curso de graduação que apresenta diferenças em relação à Engenharia Elétrica e possibilita ao estudante boas chances de ingresso no mercado de trabalho. Outro ponto que merece ser enfatizado é que essa área exige bons conhecimentos em física e tecnologia digital, com destaque para programação de computadores e softwares.

    Entender melhor sobre a graduação em Engenharia Eletrônica foi interessante para você? Então leia agora como é o curso de Engenharia Metalúrgica e as suas possibilidades no mercado de trabalho!

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    Engenharia de Aquicultura: saiba tudo sobre o curso! https://blog.orientu.com.br/engenharia/engenharia-de-aquicultura/ https://blog.orientu.com.br/engenharia/engenharia-de-aquicultura/#respond Thu, 05 Nov 2020 13:08:28 +0000 https://orientu.com.br/?p=2461 Quando chega o período do vestibular, muitos jovens têm em mente a mesma coisa: concorrer a uma vaga nas Engenharias, um dos setores mais reconhecidos socialmente, estáveis e tradicionais do mercado no nosso país.

    Porém, não se deixe enganar: as engenharias não se resumem só à Engenharia Civil, Engenharia Elétrica e Engenharia de Produção. Na verdade, há mais de 40 segmentos nos quais você tem a opção de se formar, como é o caso da engenharia de aquicultura.

    Contudo, boa parte dos jovens desconhece como é esse campo. Por essa razão, trouxemos este post para apresentá-lo, falando desde os detalhes do curso até os principais aspectos da profissão. Ficou animado em saber mais? Então vamos lá!

    O que é engenharia de aquicultura?

    A engenharia de aquicultura é uma área voltada para o cultivo de animais aquícolas — isto é, aquelas espécies que crescem, se reproduzem e vivem nas águas, sejam elas doces, sejam elas salgadas — utilizados para produção industrial e comercial de alimentos e produtos para o consumo.

    Porém, não se engane: os engenheiros de aquicultura não ficam apenas na criação e no melhoramento artificial de diferentes espécies desde os primeiros ciclos de vida até o abatimento e/ou repasse para o mercado. Ao contrário, eles também são responsáveis por:

    • planejar projetos de instalações ambientais para esse propósito;
    • gerenciar a utilização de recursos hídricos para o abastecimento das instalações;
    • produzir avaliações climatológicas;
    • promover inovações tecnológicas que facilitam os processos de manejo em estruturas inseridas em regiões naturais (na costa ou nos mares, por exemplo);
    • conduzir a coleta e a destinação de resíduos que têm potencial de poluição ambiental.

    Como é e onde atua um engenheiro de aquicultura?

    Entendido, até aqui, o que é a área de engenharia de aquicultura, resta saber como é o perfil do profissional que atua nela e os locais de trabalho dele. Vamos abordar ambos os assuntos agora!

    Perfil do profissional

    O perfil profissional de um engenheiro de aquicultura tem algumas características que se destacam. Por exemplo, há o raciocínio analítico, a afinidade com assuntos ambientais, o alto domínio de noções matemáticas, o comprometimento constante com a sustentabilidade e a preservação da natureza e a facilidade para atuar em equipes.

    Áreas de atuação

    O engenheiro de aquicultura atua, basicamente, em unidades de produção e cultivo de animais aquícolas — que podem ser desde simples espécies de peixes e frutos do mar até répteis. O que, de fato, muda é o tipo de trabalho que ele realiza no local, como mencionamos anteriormente.

    Curso de Engenharia de Aquicultura

    Agora que você já conhece mais sobre a profissão de engenheiro de aquicultura, que tal saber como funciona o curso de Engenharia de Aquicultura? Para isso, trouxemos informações sobre a duração, o tipo de habilitação dele, a grade curricular e, inclusive, as notas de corte no Exame Nacional do Ensino Médio. Curioso? Então acompanhe!

    Eligis - teste vocacional e profissional

    Duração

    Essa graduação, assim como já é de praxe nas Engenharias, dura cinco anos, podendo ser feita tanto em período integral quanto em um só turno — que pode ser matutino, vespertino ou noturno, de acordo com o planejamento acadêmico de cada instituição.

    Habilitação

    A habilitação do curso de Engenharia de Aquicultura também segue o padrão das Engenharias. Por isso, ele é ofertado exclusivamente como bacharelado. Dessa forma, o aluno tem a possibilidade de conhecer todas as atividades do segmento e o principal: ter uma formação que o torne qualificado para atuar em todas elas.

    Grade curricular

    O estudante de engenharia de aquicultura estuda a fundo o meio ambiente, os processos de utilização dos recursos naturais e a legislação ambiental brasileira.

    Isso sem falar, é claro, nos conteúdos que tratam do cultivo de animais para os mais diversos fins (alimentícios, farmacêuticos, ecológicos etc.). É por esses motivos que a grade curricular conta com disciplinas como:

    • Topografia;
    • Hidrologia e Climatologia;
    • Patologia de Organismos Aquáticos;
    • Tecnologia do Pescado;
    • Fundamentos da Ciência do Solo;
    • Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos;
    • Fisiologia dos Animais Aquáticos;
    • Nutrição de Organismos Aquáticos;
    • Piscicultura Marinha.

    Nota de corte

    Se você pretende fazer o Enem para cursar Engenharia de Aquicultura em uma instituição de ensino pública, saiba de antemão que não são todas as universidades federais e estaduais que disponibilizam com vagas para essa graduação.

    Na realidade, ele é ofertado em apenas sete estados, segundo o banco de dados do Ministério da Educação: Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Norte e Santa Catarina.

    Mas qual é a média da nota de corte em engenharia de aquicultura nesses locais? Você deve estar curioso para saber se ela varia muito ou pouco de região para região. Por isso, trouxemos as pontuações na edição de 2019 do exame. Veja:

    • IFCE — nota mínima de 703,10 pontos;
    • UFPR — nota mínima de 643,94 pontos;
    • UFRN — nota mínima de 603,12 pontos;
    • IFES — nota mínima de 570,67 pontos;
    • IFAM — nota mínima de 569,11 pontos;
    • UFFS — nota mínima de 555,64 pontos;
    • UFGD — nota mínima de 552,26 pontos.

    Carreira em engenharia de aquicultura

    engenharia de aquicultura (2)

    Há profissionais que seguem a carreira tradicional de engenheiro de aquicultura. Contudo, há muitos outros que exploram áreas de atuação diferentes. Por exemplo, aqueles que decidem trabalhar no setor público, mais precisamente nas Secretarias Estaduais de Agricultura, Pesca e Aquicultura. 

    Nelas, esses engenheiros promovem auditorias, fiscalizações e interdições nas unidades de produção e cultivo que não estão respeitando (parcial ou totalmente) a legislação ambiental. Já outra parcela dos formados no ramo atua com pesquisa e produção científica para aperfeiçoar as técnicas e as tecnologias empregadas nessas unidades.

    Como você leu, a engenharia de aquicultura é uma área que, apesar de não ser popular como outros campos das engenharias, se mostra bastante promissora no mercado pelo impacto que ela gera em diversos setores comerciais que atendem às demandas da população. Por isso, vale a pena pesquisar e conhecer mais detalhes sobre essa carreira!

    Gostou do artigo? Então aproveite a deixe para conhecer mais sobre o que são as Engenharias e o por que elas atraem tantos vestibulandos!

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    Engenharia Metalúrgica: tudo sobre o curso! https://blog.orientu.com.br/engenharia/engenharia-metalurgica/ https://blog.orientu.com.br/engenharia/engenharia-metalurgica/#respond Thu, 01 Oct 2020 17:01:46 +0000 https://orientu.com.br/?p=2284 Uma das engenharias mais tradicionais da academia e também da indústria, a Engenharia Metalúrgica é um curso que desperta o desejo de milhares de estudantes a cada semestre, principalmente daqueles que querem alinhar os conhecimentos em química com as aplicações do aço na indústria.

    Neste contexto, com o objetivo de esclarecer o que é engenharia metalúrgica, como é o curso, onde encontrá-lo e as possibilidades de carreira, preparamos um conteúdo bem didático e de simples leitura. Confira!

    O que é engenharia metalúrgica?

    Essa Engenharia é a responsável por estudar cientificamente todos os processos que envolvem a produção, o desenvolvimento e a aplicação dos metais em geral (com destaque para o aço) na indústria.

    Ela envolve desde análises acerca das técnicas de extração do minério de ferro na natureza, até o seu beneficiamento dentro de uma siderurgia e a sua posterior destinação final.

    Perfil do estudante/profissional

    Como em qualquer outra Engenharia, este curso exige do estudante bons conhecimentos nas áreas de exatas, como Matemática e Física.

    Entretanto, a principal habilidade requerida na metalúrgica, sem dúvidas, é a afinidade com a Química, já que os conceitos dessa matéria são cobrados do estudante em praticamente todos os períodos do curso.

    Além disso, para aqueles que desejam ingressar nesse ramo, é interessante ficar ciente de que muitos postos de trabalho na indústria envolvem atuação no chão de fábrica (como em siderúrgicas e metalúrgicas), trabalhando em contato direto com a linha de produção.

    O que faz um engenheiro metalúrgico?

    Entre as atividades de um engenheiro metalúrgico, podemos destacar:

    • realizar todo o gerenciamento que envolve a produção do aço, planejando desde as melhores soluções em logística do minério de ferro, até a dinâmica de produção dentro do chão de fábrica;
    • estudar, desenvolver e aplicar a combinação de metais com outros materiais, como os polímeros, cerâmicos, plásticos e outros;
    • pesquisar os efeitos da adição de elementos de liga (como cobre, zinco e manganês) nas propriedades mecânicas e químicas do aço;
    • fabricar compostos com propriedades específicas, atendendo às diferentes demandas para cada cliente;
    • realizar teste de qualidade nos aços e demais materiais que foram fabricados, considerando quesitos como: durabilidade, resistência mecânica e dureza.

    Curso de Engenharia Metalúrgica

    Este curso é majoritariamente ofertado, no Brasil, no formato de bacharelado e com o mínimo de 5 anos de estudos para a sua conclusão (ou 10 semestres letivos).

    Eligis - teste vocacional e profissional

    Grade curricular

    Veja, a seguir, como pode ser a grade curricular do curso de Engenharia Metalúrgica.

    1° período

    • Cálculo I;
    • Desenho auxiliado por computador;
    • Geometria analítica;
    • Introdução à engenharia metalúrgica;
    • Laboratório de iniciação à programação;
    • Laboratório de química geral;
    • Química geral;
    • Tópicos especiais em metalurgia I.

    2° período

    • Algoritmos para engenharia;
    • Cálculo II;
    • Ciência dos materiais;
    • Física geral I;
    • Laboratório de física geral I;
    • Química inorgânica e ambiental.

    3° período

    • Cálculo III;
    • Equações diferenciais;
    • Física geral II;
    • Física geral III;
    • Laboratório de física geral II;
    • Laboratório de química analítica;
    • Química analítica.

    4° período

    • Cálculo IV;
    • Cálculo numérico;
    • Estatística e probabilidade;
    • Físico química I;
    • Metalurgia física;
    • Mineralogia;
    • Resistência dos materiais I.

    5° período

    • Conformação mecânica dos metais;
    • Economia;
    • Físico química II;
    • Laboratório de conformação mecânica;
    • Laboratório de físico química;
    • Laboratório de metalografia;
    • Tratamento térmico.

    6° período

    • Beneficiamento de minérios;
    • Ensaio e inspeção;
    • Laboratório de ensaios e inspeção;
    • Laboratório de minérios;
    • Mecânica dos fluídos
    • Planejamento e análise de experimentos;
    • Termodinâmica metalúrgica.

    7° período

    • Eletrotécnica;
    • Físico química metalúrgica;
    • Gestão empresarial;
    • Laboratório de soldagem;
    • Metalurgia extrativa;
    • Soldagem.

    8° período

    • Fundição;
    • Laboratório de fundição;
    • Modelagem e simulação de processos metalúrgicos;
    • Pirometalurgia;
    • Siderurgia I;
    • Transferência de calor.

    9° período

    • Corrosão e proteção;
    • Estágio obrigatório;
    • Hidrometalurgia e eletrometalurgia;
    • Materiais refratários;
    • Otimização de processos metalúrgicos;
    • Siderurgia II;
    • Tópicos especiais em metalurgia II;
    • Trabalho de conclusão de curso I.

    10° período

    • Ergonomia e segurança do trabalho;
    • Gestão da qualidade;
    • Projetos metalúrgicos;
    • Seleção de materiais;
    • Tecnologias de controle ambiental;
    • Trabalho de conclusão de curso II.

    Onde estudar Engenharia Metalúrgica?

    engenharia metalurgica

    Existem diversas universidades públicas e privadas espalhadas pelo Brasil que oferecem esse curso. Confira, a seguir, quais são as principais delas:

    • Universidade do Estado de Minas Gerais;
    • Centro Universitário Estadual da Zona Oeste;
    • Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais;
    • Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro;
    • Universidade Federal de Ouro Preto;
    • Universidade Federal Fluminense;
    • Universidade Federal do Rio Grande do Sul
    • Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo;
    • Universidade Federal do Ceará;
    • Instituto Militar de Engenharia;
    • Universidade Vila Velha;
    • Universidade Federal do Rio de Janeiro;
    • Universidade de São Paulo;
    • Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais;
    • Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

    Carreira em Engenharia Metalúrgica

    A carreira de um engenheiro metalúrgico pode ser dividida em basicamente 3 escolhas após a conclusão do curso: mercado de trabalho, concurso público e docência.

    Mercado de trabalho

    No mercado de trabalho, os principais postos de emprego são oferecidos nas empresas mineradoras, siderúrgicas, metalúrgicas e quaisquer outras que envolvem a logística, a produção e o desenvolvimento de materiais em geral.

    Sobre as regiões que tradicionalmente oferecem as melhores oportunidades de trabalho na metalurgia, temos:

    • Vale do Aço (região de Minas Gerais que envolve cidades como Ipatinga, Timóteo e Coronel Fabriciano),
    • cidade de Volta Redonda (que é sede da Companhia Siderúrgica Nacional — CSN)
    • cidades da região metropolitana de São Paulo, onde o setor metalúrgico é bem desenvolvido.

    Concurso público

    Uma ótima opção para os engenheiros metalúrgicos é a realização de um concurso público, viabilizando a sua entrada em uma empresa do governo. Como exemplos de concursos, os principais nessa área são: Petrobras, Polícia Federal (para trabalhar como perito de materiais) e Marinha do Brasil.

    Docência

    Por fim, para os engenheiros metalúrgicos que apresentam afinidades pedagógicas, a carreira na docência também é uma opção.

    Mas é válido mencionarmos que, para seguir na docência, é interessante o metalúrgico buscar, primeiramente, a sua capacitação em uma pós-graduação, principalmente os cursos de Mestrado e Doutorado.

    Sendo assim, notamos que a Engenharia Metalúrgica é um curso de graduação voltado para o estudo em geral dos materiais que são aplicados na indústria, com destaque para o aço.

    É relevante frisarmos, ainda, que, para ingressar nessa área, é imprescindível o estudante gostar muito das disciplinas de Matemática, Física e, essencialmente, Química.

    Vai prestar o vestibular este ano, mas ainda não se decidiu quanto ao curso? Então leia sobre o que é um teste vocacional e como ele pode ajudar nessa decisão!

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    Engenharia Industrial: saiba tudo sobre o curso! https://blog.orientu.com.br/engenharia/engenharia-industrial/ https://blog.orientu.com.br/engenharia/engenharia-industrial/#respond Wed, 08 Jul 2020 17:16:57 +0000 https://orientu.com.br/?p=1768 Sendo classificada por muitos como a mais ampla de todas, a Engenharia Industrial é um tipo de formação relativamente nova, porém, já atrai a atenção de muitos vestibulandos pelo Brasil que têm o sonho de se tornarem engenheiros.

    Entretanto, mesmo sendo um curso bastante visado, são poucos os estudantes que sabem de fato o que é aprendido na faculdade de Engenharia industrial, bem como quais são as possibilidades de carreira e a atual realidade do mercado de trabalho para essa área.

    Por esse motivo, visando esclarecer todos esses pontos, preparamos um conteúdo direto e bem didático. Acompanhe!

    O que é Engenharia Industrial?

    Engenharia Industrial é um curso de graduação em que o estudante aprende as mais variadas práticas de engenharia (principalmente as que envolvem conceitos de mecânica, produção e automação) que são aplicadas na indústria em geral.

    Desse modo, essa formação permite ao estudante atuar no mais diversos setores da economia, desde uma fábrica de carros (indústria automobilística) até em uma refinadora de petróleo (indústria petrolífera).

    Engenharia de Automação Industrial 

    Já a Engenharia de Automação Industrial (curso que também é encontrado com o nome de Engenharia de Controle e Automação Industrial) é a parte da engenharia que tem como especificação o trabalho com projetos de automação, ou seja, onde há a mescla entre mecânica, elétrica e programação.

    Com isso, enquanto a Engenharia Industrial é um ramo mais abrangente, a de Automação Industrial foca os estudos na parte de mecatrônica, tendo assim um caráter mais específico.

    Engenharia Industrial: curso

    Sendo ofertado na modalidade de bacharelado e podendo ser concluído em no mínimo 5 anos (ou 10 semestres letivos), esse curso é encontrado tanto em universidades privadas quanto em públicas.

    Grade curricular

    Contendo majoritariamente disciplinas da área da exatas (principalmente as que envolvem Matemática, Física e Química), a grade curricular do curso de Engenharia Industrial contém as seguintes matérias:

    Eligis - teste vocacional e profissional

    1º Período

    • Geometria Descritiva;
    • Química I;
    • Cálculo Vetorial e Geometria Analítica;
    • Metodologia Científica;
    • Português I;
    • Matemática Fundamental. 

    2º Período

    • Desenho Técnico;
    • Cálculo Diferencial e Integral I;
    • Química II;
    • Física I;
    • Química Experimental;
    • Introdução à Engenharia;
    • Filosofia;
    • Álgebra Linear.

    3º Período

    • Fundamentos da Realidade Brasileira e Cidadania;
    • Físico-química;
    • Computação Aplicada à Engenharia;
    • Física II;
    • Cálculo Diferencial e Integral II;
    • Probabilidade e Estatística;
    • Psicologia das Relações no Trabalho;
    • Princípios de Ergonomia. 

    4º Período

    • Físico-química Experimental;
    • Mecânica Geral;
    • Introdução à Economia;
    • Cálculo Diferencial e Integral III;
    • Termodinâmica;
    • Química Orgânica;
    • Desenho Assistido por Computador;
    • Física III. 

    5º Período

    • Resistência dos Materiais I;
    • Eletricidade Fundamental;
    • Custos Industriais;
    • Fenômenos de Transporte I;
    • Administração Contemporânea;
    • Métodos Analíticos I;
    • Eletrônica Básica.

    6º Período

    • Fenômenos de Transporte II;
    • Engenharia do Meio Ambiente;
    • Higiene e Segurança do Trabalho;
    • Cálculo Numérico;
    • Controle de Qualidade;
    • Operações Unitárias I;
    • Análise Instrumental I;
    • Materiais de Construção Mecânica I;
    • Resistência dos Materiais II.

    7º Período

    • Métodos Analíticos II;
    • Tecnologia do Couro;
    • Tecnologia de Materiais Poliméricos;
    • Operações Unitárias II;
    • Análise Instrumental II;
    • Tecnologia de Materiais Cerâmicos.

     8º Período

    • Tecnologia Metalúrgica;
    • Análise Produtiva de Materiais Poliméricos;
    • Tecnologia do Calçado;
    • Análise Instrumental III;
    • Operações Unitárias III.

     9º Período

    • Tecnologia Têxtil;
    • Aplicações Industriais do Calor 2;
    • Processo de Fabricação de Metais;
    • Tecnologia de Celulose e Papel;
    • Estágio.

    10º Período

    • Reatores;
    • Aplicação de Novos Materiais na Engenharia;
    • Tecnologia de Alimentos;
    • Trabalho de Conclusão. 

    Formas de ingresso

    Para quem deseja ser um engenheiro industrial, uma das principais formas de ingresso no ensino superior sem dúvidas é a realização do Enem e a posterior participação no Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

    curso de engenharia industrial

    Fazendo isso, o vestibulando consegue concorrer a uma vaga em Engenharia Industrial em todas as universidades do Brasil que aceitam a nota do Enem como forma de ingresso (que basicamente englobam todas as instituições federais de ensino do país).

    Já para aquelas faculdades que não aderem ao Enem (é o caso de uma parcela das instituições privadas), a solução é participar do seu processo seletivo específico, mais conhecido como vestibular tradicional (que é aplicado e organizado pela própria instituição).

    Faculdades Engenharia Industrial

    Entre as faculdades que oferecem esse curso podemos destacar:

    • Universidade Federal do Paraná (UFPR);
    • Universidade Estadual de São Paulo (Unesp);
    • Instituto Federal da Bahia (IFBA);
    • Centro Universitário de União de Vitória (Uniuv);
    • Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac);
    • Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep).

    Mercado de trabalho

    Como já destacamos acima, a grande vantagem dessa área é que ela é muita abrangente, ou seja, há várias oportunidades de trabalho para seus profissionais.

    Exemplificando, atualmente o mercado de trabalho para essa engenharia é bastante aquecido nos polos industriais brasileiros, os quais estão presentes em grande parte das capitais do país e suas respectivas regiões metropolitanas.

    Carreira do profissional 

    A carreira desse profissional geralmente segue duas trajetórias: mercado privado ou concurso público.

    Mercado privado

    É a trajetória mais comum seguida por esses profissionais, os quais passam a trabalhar em empresas e corporações industriais privadas.

    Concurso público

    Há também a possibilidade de fazer um concurso público para essa área, se tornando assim um servidor público.

    Entre os diversos concursos públicos possíveis dessa engenharia, ganha destaque o da Petrobras, o qual é muito bem reconhecido pela sua boa remuneração e estabilidade profissional.

    Engenharia Industrial: salário

    Sobre remunerações, o salário de um engenheiro industrial varia conforme o porte da indústria empregadora e os anos de experiência do profissional.

    Para termos uma ideia, um engenheiro industrial recém-formado recebe uma média de R$ 3.000,00. Já os que tem mais tempo de atuação no mercado podem alcançar salários de até R$ 10.000,00.

    Sendo assim, agora que você já sabe como é o curso de Engenharia Industrial fica mais simples de concluir se essa área realmente é compatível com seu perfil profissional. Vale lembrar ainda que é essencial o estudante que deseja ingressar nesse setor gostar muito de Matemática, Física e Química.

    Achou legal aprender mais sobre a formação em Engenharia Industrial? Então conheça agora tudo sobre o curso de Engenharia Naval!

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    Engenharia Cartográfica: saiba tudo sobre o curso! https://blog.orientu.com.br/engenharia/engenharia-cartografica/ https://blog.orientu.com.br/engenharia/engenharia-cartografica/#respond Tue, 23 Jun 2020 18:06:37 +0000 https://orientu.com.br/?p=1667 Buscar uma carreira que se encaixe perfeitamente no seu perfil pode ser um processo bem complexo e demorado, sobretudo quando não se conhecem todas as opções. Saindo das engenharias convencionais, como a Civil, Elétrica e Mecânica, também é possível encontrar excelentes oportunidades. É o caso da Engenharia Cartográfica.

    A graduação em Engenharia Cartográfica e de Agrimensura vai habilitar você a atuar em uma gama de setores. Ainda, embora seja um curso de Exatas, ele abrange conhecimentos de diversas outras áreas.

    No entanto, antes de ingressar nessa formação, é fundamental saber o que é a Engenharia Cartográfica e como é o curso e conhecer um pouco sobre a carreira do profissional. Por isso, preparamos este texto com todas essas informações! Aproveite a leitura!

    O que é Engenharia Cartográfica

    A Engenharia Cartográfica é um ramo da Engenharia que tem a responsabilidade de captar e de analisar dados geográficos para a criação de mapas que possam representar a superfície terrestre. O curso tem como principal finalidade propiciar uma formação científica e profissional aos estudantes, capacitando-os para construir mapas para estudos posteriores.

    Por meio do curso, o aluno adquire habilidades para fazer a coleta, representação e, claro, o processamento de informações que estejam ligadas à superfície da terra. O profissional se ocupa da construção de mapas, fazendo análise, gerenciamento e visualização de dados sobre a descrição de objetos e, também, sobre a ocorrência de fenômenos na superfície terrestre.

    Engenharia Cartográfica e de Agrimensura

    Na Engenharia Cartográfica e de Agrimensura, oprofissional vai preparar as áreas para obras de infraestrutura sanitária, hidráulica, de transportes ou elétrica. Nesse caso, ele vai medir terrenos e pesquisar as características do relevo e do solo da área, utilizando imagens de satélite ou GPS e os dados topográficos para determinar os marcos de um terreno com total precisão.

    Por ser apto a definir o traçado de estradas e de municípios e orientar projetos de loteamento, assim como o desmembramento de imóveis urbanos e rurais, o profissional pode prestar consultoria para construtoras, prefeituras e indústrias. Outra possibilidade é atuar na criação, atualização e organização de arquivos de informações geográficas.

    Engenharia Cartográfica: o que faz

    O engenheiro cartográfico é o profissional que estuda, orienta, planeja e analisa terrenos e dados a fim de montar mapas tanto impressos quanto digitais. Sabe quando você está usando seu GPS e consegue uma rota alternativa? Muito dessa facilidade se deve ao engenheiro cartográfico, pois ele disponibilizou e atualizou os dados geográficos.

    Os trajetos descobertos por esse profissional são muito relevantes no solo, na parte marítima e, também, na aérea. Tais conhecimentos são úteis, ainda, como referências para os engenheiros civis quando estes estão elaborando projetos de construção de estradas, barragens, pontes e prédios, por exemplo.

    engenharia cartográfica

    Curso de Engenharia Cartográfica

    Apresenta as matérias básicas de todos os cursos de Engenharia — como física, matemática e desenho. Uma parte das aulas é ministrada em laboratório, pois o objetivo é que os estudantes possam colocar o conhecimento adquirido em prática.

    Além disso, os alunos utilizam as tecnologias mais modernas para dominar técnicas de análise da superfície terrestre, como sensoriamento remoto e fotogrametria digital. 

    A duração do curso é de, em média, 5 anos. Em algumas faculdades, ele pode ser oferecido com nomes diferentes, como bacharelado em Engenharia Cartográfica e de Agrimensura e Engenharia de Agrimensura.

    Os assuntos específicos que os alunos vão encontrar são:

    • cartografia;
    • topografia;
    • batimetria;
    • geodésia;
    • sensoriamento remoto;
    • fotogrametria;
    • ajustamento de observações;
    • sistema de informação geográfica;
    • astronomia;
    • cadastro técnico multifinalitário;
    • posicionamento e levantamentos;
    • análise espacial;
    • modelagem digital de terreno;
    • geoprocessamento;
    • agrimensura legal;
    • direito agrário e legislação de terras;
    • estradas;
    • loteamento;
    • parcelamento de solo urbano e rural;
    • hidráulica, hidrologia aplicada e saneamento ambiental;
    • ergonomia e segurança do trabalho;
    • transporte e logística.

    Para se formar, o estudante precisa fazer estágio e o famoso TCC (Trabalho de Conclusão de Curso). Em algumas instituições de ensino, é preciso ter as atividades formativas (estágios não obrigatórios e monitoria, extensão, pesquisa etc.).

    As faculdades que ofertam o curso de bacharelado em Engenharia Cartográfica e que têm melhor performance no ENADE (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) são as seguintes:

    • Instituto Militar de Engenharia (IME), Rio de Janeiro;
    • Universidade Federal do Paraná (UFPR), Paraná;
    • Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Rio Grande do Sul;
    • Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Rio de Janeiro;
    • Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), São Paulo;
    • Universidade de Uberlândia (UFU), Minas Gerais.

    A carreira do profissional 

    A oferta de trabalho para esse profissional é generalizada. Neste momento, a maior demanda encontra-se no meio urbano, onde o engenheiro cartográfico é requisitado para atuar em times que trabalham com o ordenamento do espaço das cidades e que formulam planos diretores. 

    Além disso, as prefeituras precisam desse bacharel para criar e atualizar informações cadastrais para a cobrança do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano).

    Eligis - teste vocacional e profissional

    As construtoras também são grandes empregadoras desses profissionais. O papel do engenheiro cartográfico nessas empresas é colher e analisar dados de terreno, ajudando o trabalho do engenheiro civil. 

    Ainda, a grande evolução das tecnologias de cartografia cadastral e georreferenciamento aquece cada vez mais a busca pelo profissional por órgãos governamentais, como o INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), e, também, pelo setor privado.

    No meio rural, a análise de dados de ocupação de solo, a regularização de lotes, a necessidade da demarcação de terras indígenas e a realização de grandes obras de infraestrutura asseguram um mercado favorável para esse profissional.

    Há, ainda, a oportunidade de atuar como docente em cursos superiores e técnicos. 

    Quanto às funções que o profissional pode exercer, destacamos:

    • cadastro técnico: fazer o levantamento de dados para fins de gestão de serviços públicos e cobrança de tributos;
    • batimetria: criar mapas de áreas submersas com informações obtidas por meio de sonar;
    • construção civil: realizar o levantamento planialtimétrico (trata-se de um mapa com dados do terreno, incluindo as variações de altitude) para projetos de pontes, estradas e viadutos;
    • georreferenciamento: mapear a localização e as características de uma área, com o uso de imagens e sinais de satélite;
    • estudo do meio ambiente: mensurar recursos naturais e territórios, em ambiente marinho ou terrestre;
    • levantamento aerofotogramétrico: realizar o reconhecimento topográfico de uma área a partir de imagens de satélite e de fotografias aéreas;
    • obras elétricas: fazer o planejamento das linhas de transmissão de energia e determinar o assentamento de turbinas geradoras;
    • levantamento geodésico e topográfico: apoiar projetos de engenharia e levantamentos aerofotogramétricos, fazendo observações em campo;
    • posicionamento global por satélite: estabelecer as coordenadas de acidentes geográficos que vão ser utilizadas para a identificação e localização de locais ou objetos ou em planos diretores urbanos;
    • perícias: fazer uma avaliação de propriedades para fins de hipoteca, penhora e solução de litígios em relação à demarcação territorial;
    • sistema de informações geográficas: montar bancos de informações sobre áreas rurais e urbanas, processando e selecionando dados coletados;
    • representação cartográfica: criar mapas e cartas nas áreas náutica, terrestre e aeronáutica;
    • topografia industrial: promover o nivelamento e o alinhamento de equipamentos e máquinas em usinas e indústrias.

    Enfim, graças aos avanços tecnológicos, a Engenharia Cartográfica tem se tornado cada vez mais uma área essencial para a tomada de decisões técnicas no planejamento regional e urbano e na relação com o meio ambiente. Por essa razão, o profissional precisa estar sempre atento a todas as oportunidades. 

    Vale lembrar que, para conquistar melhores possibilidades de carreira, é imprescindível que o estudante busque se qualificar e atuar em todas as áreas durante o curso.

    O que achou do texto? Quer saber mais sobre o salário de um Engenheiro, para ajudar na sua decisão? Aproveite que está por aqui e leia o texto “Quanto ganha um Engenheiro? Confira agora!

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