Já parou para se questionar a respeito de o que é ser autodidata e como se tornar um? Você não está sozinho nessa. Esse é um assunto que mexe com a curiosidade das pessoas pela falta de uma explicação clara sobre como funciona esse processo de aprendizado.

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Por essa razão, trouxemos um post para esclarecer o que, de fato, significa esse termo, quem pode ser classificado como autodidata e quais as características predominantes em pessoas com esse perfil. Animado em saber mais? Continue lendo!

O que é autodidata?

Não são poucos aqueles que, quando pensam em alguém que é autodidata, tendem a imaginar uma pessoa superdotada: um gênio capaz das maiores façanhas com a mente diferenciada, podendo, por exemplo, aprender línguas da noite para o dia.

Mas será que essa visão não vai um pouco além da conta? Se você disse “sim”, acertou. O senso comum costuma fantasiar bastante quem se identifica como autodidata.

Como resultado, cria-se uma áurea sobre o assunto, o que leva muita gente a achar que o autodidatismo é algo impossível de se alcançar, por ser restrito a poucos indivíduos, e que é preciso ter um conjunto de habilidades específicas ou mesmo talentos inatos para entrar para a categoria. Porém, não se deixe enganar!

Ser autodidata não é uma coisa nem outra. Essa é uma palavra utilizada para definir a pessoa que aprende os mais diferentes conteúdos, desde os teóricos até aqueles mais práticos, sem contar com:

  • um professor acompanhando os avanços que ela tem, lecionando matérias, passando e corrigindo exercícios, aplicando avaliações de conhecimento, promovendo debates, dinâmicas e trabalhos estudantis etc.;
  • uma instituição de ensino que ela frequenta com regularidade na semana, que disponibiliza um ambiente de aprendizagem online, a qual faz uso de laboratórios e salas de aula, participa de eventos e atividades extracurriculares etc.;
  • um plano de ensino semestral ou anual — adotado pelas instituições e seguidos pelos professores — que dita qual será a ordem de assuntos a serem estudados, como será a didática deles, quais materiais didáticos e complementares serão usados, quais disciplinas serão pré-requisito para se aprofundar na matéria etc.

Portanto, é preciso que sempre haja a combinação — ou, melhor dizendo, a ausência — desses três aspectos para que alguém possa ser considerado autodidata.

Existe fórmula para ser autodidata?

A resposta é não. Qualquer pessoa pode ser autodidata se quiser e estiver disposto a isso — e quando falamos em disposição, não mentimos. Afinal, desde pequenos, somos habituados a associar o aprendizado a um espaço físico necessário (escolas e faculdades) e à presença contínua de professores, independentemente da idade do aluno.

Logo, é preciso sair dessa zona de conforto para testar o autodidatismo, na prática. Dá para começar com conteúdos leves e, posteriormente, passar para aqueles mais complexos.

É na prática do dia a dia, por exemplo, que você descobre quais técnicas e macetes funcionam melhor para você assimilar o que lê e qual o ritmo de estudo que mais se adequa à sua rotina e ao seu perfil de concentração e energia. A partir daí, dá para montar um cronograma com uma média de tempo para finalizar o seu aprendizado.

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Como ser uma pessoa autodidata?

Autodidatas costumam ter um espaço particular para estudo em casa, no qual podem focar nas leituras, sem distrações ou intromissões de terceiros. Eles também identificam em qual horário do dia são mais produtivos e podem render mais no próprio aprendizado.

Também é importante dizer que, se você deseja entrar para o time do autodidatismo, é interessante pesquisar por um material didático impresso (livros, apostilas, cadernos de questões etc.) bem diversificado.

Afinal, ele será essencial para ajudá-lo a tirar dúvidas, desenvolver o raciocínio crítico, aumentar as suas referências etc. Caso se sinta mais engajado com material audiovisual, sem problemas! Dá para investir em podcasts, documentários, audiobooks e muito mais.

Quais são as características de um autodidata?

“Já entendi o significado de autodidata e o que é preciso para se tornar um. Mas e quanto às características de quem se define assim? Quais são as mais marcantes?” — você deve estar curioso para saber. Entre elas, podemos citar:

  • a capacidade de se adaptar a diferentes formas de estudar e ter contato com o conteúdo desejado sem supervisão, orientação ou mesmo auxílio;
  • a proatividade para planejar a rotina de estudos e pesquisar materiais didáticos;
  • a autonomia de decidir como, quando e onde quer estudar, qual a melhor forma de absorver determinado conteúdo e quando avançar ou retroceder no aprendizado.
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Autodidatas: exemplos de personalidades conhecidas

Com uma breve pesquisa no Google, é possível encontrar uma infinidade de pessoas autodidatas que não só são conhecidas por essa preferência quando o assunto é aprendizado, mas por terem conquistado grandes feitos ao longo da vida.

Mozart, que foi um dos maiores compositores austríacos, é um bom exemplo disso. Ainda criança, ele aprendeu a tocar piano sem o auxílio e a orientação de terceiros. Com o avanço da idade, passou a compor desde simples canções até óperas completas.

Freud, que revolucionou os conhecimentos sobre personalidade, inconsciente e transtornos mentais, sendo fundamental para a psicologia e a medicina modernas, é outro exemplo.

Durante a infância e o início da adolescência, ele tinha como hobby aprender sozinho novos idiomas. Já na vida adulta, ele se dedicou, por conta própria, a estudar a mente humana e o que está por trás dos nossos comportamentos, atitudes, pensamentos etc. Foi graças a isso que surgiu a psicanálise.

Como mostrado, ser uma pessoa autodidata não tem nada a ver com talento ou segredos misteriosos. Ao contrário, está relacionado a identificar o seu ritmo de aprendizado e o que facilita a memorização de informações, a planejar seus estudos a partir disso e, por fim, a se empenhar nos estudos.

Portanto, se você tem interesse em também se tornar um autodidata, é só seguir esse caminho!

Para ajudar nesse objetivo, não deixe de conferir como montar um home office em casa. Trata-se de um espaço com conforto e praticidade, que serve tanto para estudos quanto para o trabalho!

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